Na manhã desta quinta-feira, 10, um importante capítulo se desenhou na história do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) com a eleição de Nelson Pelegrino como vice-presidente. Ele assume o cargo em meio a um cenário de singularidade, já que sua candidatura foi a única na disputa. Pelegrino sucede Mário Negromonte, que se aposentou compulsoriamente após completar 75 anos, e seu mandato se estende até março de 2027.
Logo após a eleição, Nelson Pelegrino reafirmou seu compromisso em fortalecer a Corte de Contas, buscando torná-la ainda mais relevante e alinhada às necessidades da sociedade. Durante seu discurso, ressaltou os desafios que se apresentam e a importância de investir em qualificação e modernização, visando aprimorar a administração pública em um contexto onde as demandas sociais são cada vez mais complexas.
No mesmo dia, os conselheiros também deliberaram sobre a direção da Escola de Contas do TCM, que anteriormente era liderada por Pelegrino. O novo responsável pela escola será o presidente da Corte, Francisco de Souza Andrade Netto, até que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) designar um substituto para Mário Negromonte.
A nova composição da Mesa Diretora do TCM-BA é a seguinte: Presidente – Francisco de Souza Andrade Netto; Vice-presidente – Nelson Pelegrino; e Corregedor-geral – Plínio Carneiro Filho. Além disso, os conselheiros Paulo Rangel, Ronaldo Sant’Anna, e Aline Peixoto assumem a presidência da 1ª Câmara, 2ª Câmara, e Ouvidoria, respectivamente.
Em um desenvolvimento relacionado, rumores indicam que Camila Vasquez, procuradora do Ministério Público de Contas e nora de Mário Negromonte, figura como uma forte candidata à vaga deixada por seu sogro. O deputado federal Mário Negromonte Jr. (PP) defendeu essa indicaçao, destacando a importância de ter um procurador concursado no TCM, conforme estabelece a Constituição. Ele destacou a competência e o notório saber jurídico de sua esposa, evidenciando o valor que ela traria para a Corte.
A nomeação de Camila seria um passo significativo, especialmente porque a vaga destinada ao Ministério Público já foi alvo de um “acordo” para garantir a sucessão de um procurador concursado. Essa movimentação evidencia não apenas a continuidade de um legado, mas também a configuração estratégica das relações políticas no cenário atual.
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