17 julho, 2025
quinta-feira, 17 julho, 2025

Netanyahu ameaça agir ‘com a mesma força’ se o Irã tentar retomar o projeto nuclear

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Em meio a tensões crescentes no Oriente Médio, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um alerta contundente: se o Irã tentar retomar seu projeto nuclear, Israel responderá com a mesma força que já demonstrou nas últimas confrontações. “Relegamos ao esquecimento o projeto nuclear iraniano e, se alguém tentar reativá-lo, agiremos para frustrar essa tentativa. O Irã não terá armas nucleares”, afirmou Netanyahu, em sua primeira declaração após um recente cessar-fogo regional.

Netanyahu acredita que a recente série de ataques a instalações nucleares iranianas configura uma “vitória histórica” para Israel. Em seu discurso, destacou a destruição de laboratórios e fábricas de centrífugas, essenciais para o enriquecimento do urânio, além de depósitos de mísseis balísticos.

Esse chamado à ação do primeiro-ministro israelense ocorre logo após a Agência de Energia Atômica Iraniana ter anunciado sua disposição para retomar o enriquecimento de urânio. Essa movimentação impulsionou a campanha de bombardeios de Israel contra o Irã, que começou em 13 de junho. “Nosso programa não será interrompido”, afirmou um porta-voz do órgão, conforme informou a imprensa local.

A mobilização dos Estados Unidos, especialmente sob a liderança do presidente Donald Trump, foi elogiada por Netanyahu, que creditou às Forças Armadas americanas a destruição da instalação subterrânea de Fordo. No entanto, relatos da CNN sugerem que o ataque não conseguiu neutralizar o programa nuclear iraniano, apenas adiando seu progresso por alguns meses.

Netanyahu enfatizou que Israel desferiu “golpes contundentes” contra o regime iraniano devido a seus ataques direcionados a locais simbólicos, como as sedes da Guarda Revolucionária. “Desferimos o golpe mais duro que o regime já enfrentou na sua história recente”, declarou, referindo-se a centenas de instituições atacadas durante os conflitos.

Apesar das vitórias obtidas, o primeiro-ministro garantiu que Israel “não tirará o pé do acelerador”. Ele ressaltou a importância de continuar a campanha contra o regime iraniano, assim como a luta contra o Hamas na Faixa de Gaza. “Sem essas conquistas em Gaza, Líbano e Síria, não teríamos alcançado nossos objetivos”, concluiu, indicando que a eliminação do “eixo maligno” iraniano abrirá um caminho para a paz e reconciliação na região.

Que impacto essas declarações podem ter nas próximas etapas do conflito? Compartilhe sua opinião nos comentários e junte-se à discussão sobre esse assunto tão relevante!

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