Neste domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez uma declaração contundente sobre a guerra em Gaza, afirmando que as operações militares continuarão até que todos os objetivos sejam alcançados. Em um vídeo postado na rede social X, Netanyahu reiterou que a luta seguirá “até a vitória completa”, apesar das pausas humanitárias implementadas para facilitar a entrada de ajuda no território palestino.
Na mesma jornada, Israel anunciou uma pausa humanitária diária, permitindo a distribuição de alimentos e suprimentos essenciais em Gaza. Essa iniciativa incluiu a criação de corredores seguros e a entrada de caminhões carregados com ajuda, além do lançamento aéreo de 25 toneladas de mantimentos, enviados pela Jordânia e pelos Emirados Árabes Unidos. Contudo, a gestão dessa ajuda gerou controvérsias. Netanyahu se defendeu de críticas, acusando a ONU de espalhar “uma desculpa e uma mentira”, enfatizando que a ajuda humanitária está sendo facilitada e que sempre houve rotas seguras para a sua entrega.
Também houve críticas dentro do governo israelense. O Ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, considerou a medida um sinal de “submissão à campanha enganosa do Hamas”, manifestando sua oposição ao envio de qualquer ajuda humanitária. Enquanto isso, por parte do Hamas, um oficial destacou que não há uma trégua humanitária em vigor e que a ofensiva israelense continua sem interrupções.
A situação em Gaza é alarmante. A ONU e diversas ONGs têm relatado um aumento significativo da fome e da desnutrição infantil, afetando mais de dois milhões de habitantes. O presidente dos EUA, Donald Trump, também comentou sobre a crise, afirmando que Israel terá que decidir seu próximo passo, uma vez que o Hamas não mostra interesse em libertar os reféns.
Agora, com a situação atingindo níveis críticos, o que você acha que deveria ser feito para resolver essa crise humanitária? Compartilhe sua opinião nos comentários!