Em uma declaração contundente durante uma coletiva de imprensa em Jerusalém, o primeiro-ministro de Israel, Benjamín Netanyahu, afirmou que o país “não tem escolha a não ser terminar o trabalho e derrotar o Hamas por completo”. Com uma voz firme, ele anunciou que um ataque à cidade de Gaza e aos campos de refugiados está se aproximando, com a intenção de eliminar os últimos redutos do grupo extremista no território.
Netanyahu destacou que, apesar de Israel já ter estabelecido controle sobre aproximadamente 70% a 75% de Gaza, ainda restam dois bastiões significativos: a cidade de Gaza e os campos de refugiados. Para ele, a conclusão desse processo é essencial não apenas para acabar com a guerra, mas também para garantir uma “libertação” do povo palestino. O premiê ressaltou: “Não temos outra opção. Esta é a melhor maneira de terminar a guerra e fazê-lo rapidamente”.
O plano de Netanyahu consiste em cinco etapas claras: primeiro, desarmar o Hamas; segundo, libertar todos os reféns; terceiro, desmilitarizar Gaza; quarto, assegurar o controle de segurança por parte de Israel; e, finalmente, estabelecer uma administração civil pacífica que não seja israelense. Ele reconheceu o clima de resistência entre alguns setores, mencionando uma “campanha global de mentiras” que critica suas ações, mas garantiu que as próximas etapas têm um “prazo relativamente curto” para serem implementadas.
Adicionalmente, Netanyahu revelou que ordenou às forças armadas a inclusão de mais jornalistas estrangeiros na cobertura do conflito, uma iniciativa inédita desde o início das hostilidades. Essa abertura, embora limitada, representa um esforço para contrabalançar a narrativa sobre o impacto da guerra e a alegação de responsabilidade do Hamas por mortes civis e a destruição no enclave. A expectativa agora é que essas medidas tragam não apenas controle militar, mas também um novo rumo para a administração civil na região.
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