
Em meio a uma semana turbulenta, o Atlético-MG conquistou sua vaga nas oitavas de final da Sul-Americana nos pênaltis. Enquanto os bastidores do clube viviam momentos de tensão, as soluções começaram a surgir lentamente.
Cuca, em sua estratégia, decidiu escalar Rony, Scarpa e Igor Gomes, atletas que enfrentaram muitas críticas da torcida. Rony, inclusive, buscou uma rescisão de contrato judicialmente, enquanto Scarpa e Igor Gomes noticiaram o clube extrajudicialmente. Após a vitória, o treinador explicou sua decisão.
– Eles são patrimônio do clube. Conversei com cada um antes da escalação. Para mim, a abordagem mais fácil seria deixá-los de fora, o que muitos esperavam. No entanto, deveriam demonstrar em campo o que são capazes, mesmo sob pressão. Não é fácil, mas é necessário – disse Cuca.
Cuca comentou também sobre o equilíbrio na situação. Ele se colocou tanto no lugar da torcida quanto dos jogadores, reconhecendo a revolta natural que surgiria.
– Entendo todos os lados. Se eu fosse torcedor, também ficaria bravo. Eles acionaram um alerta, com um deles pedindo rescisão imediata. Apesar disso, conseguimos sair sem perder ninguém, mas é preciso lidar com as consequências – explicou.
O técnico ainda revelou que havia um desafio adicional: a definição da escalação foi feita apenas na manhã do jogo, um fato inédito em sua carreira.
– Nunca passei por isso. Na véspera do jogo, surgem muitas dúvidas e dificuldades para decidir quem entra em campo. Decidi pela manhã, um processo incomum para mim.
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