O Supremo Tribunal Federal (STF) reinicia suas atividades nesta sexta-feira (1º), após o recesso de julho. A cerimônia de abertura do semestre contará com a presença de ministros e autoridades dos Três Poderes, marcando o retorno das discussões fundamentais para a democracia brasileira.
Em sua fala, o presidente da Corte, o ministro Luis Roberto Barroso, ofereceu uma reflexão profunda sobre a história do Brasil, sublinhando a importância da defesa das instituições democráticas. Barroso lembrou que o país já enfrentou diversas tentativas de golpes e crises que ameaçaram a ordem democrática. “Não foram poucas as ameaças, a violência e o desrespeito ao Supremo Tribunal Federal”, destacou, reconhecendo a luta constante pela democracia.
Para ilustrar essa preocupação, Barroso fez referência ao filme ‘Ainda Estou Aqui’, transportando o público de volta à sombria época da Ditadura (1964-1985). “Eu vivi essa ditadura. Para muitos de nós, o constitucionalismo e a democracia são o verdadeiro antídoto contra os horrores daquela época”, afirmou, trazendo à tona a memória coletiva das dificuldades enfrentadas pelo país.
O ministro também defendeu o colega Alexandre de Moraes, recentemente alvo de sanções do governo dos Estados Unidos. Barroso enumerou uma série de ameaças à democracia que marcaram os últimos anos, como tentativas de ataques a bomba e invasões que evidenciam a fragilidade do Estado de Direito. Ele enfatizou a necessidade de um tribunal independente e atuante para preservar as instituições e garantir a Justiça, especialmente após eventos críticos, como os ataques de 8 de janeiro.
As ações penais em curso são conduzidas com estrita observância do devido processo legal, assegurando transparência em todas as fases do julgamento. “É vital proteger as nossas bases democráticas”, concluiu, reafirmando seu compromisso com um Brasil em que a justiça e a democracia prevaleçam.
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