18 julho, 2025
sexta-feira, 18 julho, 2025

Presidente de LaLiga volta a criticar o Mundial: “É uma questão de saúde”

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O presidente de LaLiga, Javier Tebas, voltou a criticar o Mundial de Clubes da FIFA. Durante sua participação no Sports Summit Madrid, nesta terça-feira (18), o dirigente classificou o formato do torneio como prejudicial à saúde dos jogadores e ao equilíbrio econômico das ligas nacionais.

“É uma questão de saúde para os cerca de 250 jogadores que participam dessas competições, que chegam sobrecarregados”, afirmou. Segundo ele, o calendário atual já é excessivamente apertado e o formato do Mundial impede o descanso adequado dos atletas.

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A final da competição realizada nos Estados Unidos, que conta com a participação de 32 clubes – sendo dois do Campeonato Espanhol –, acontece no dia 13 de julho. No entanto, a temporada 2025/26 de LaLiga está prevista para começar em 16 de agosto.

Tebas alerta que, caso clubes espanhóis avancem até as oitavas de final, será necessário adiar suas estreias no campeonato nacional, o que pode comprometer a audiência e os contratos com as emissoras.

“Se o Atlético e o Real Madrid chegarem longe (na competição), será preciso adiar seus jogos da primeira rodada, e isso prejudica o campeonato. A primeira rodada é uma das mais importantes, porque as emissoras estão especialmente atentas”, explicou.

O presidente de LaLiga também argumenta que o Mundial gera um desequilíbrio financeiro entre os clubes.

“O dinheiro do Mundial de Clubes tira recursos das ligas nacionais, de uma indústria que emprega 60 mil pessoas. Se já existe muita diferença entre grandes, médios e pequenos clubes, imagine com uma injeção de capital de 100 milhões ou mais”, criticou. “O que não pode acontecer é a FIFA tomar decisões sem nos consultar.”

Tebas ainda comentou uma possível pressão da entidade máxima do futebol para que algumas ligas reduzam o número de participantes. Segundo ele, a proposta afetaria seriamente a saúde financeira das competições.

“Hoje li no Marca que a FIFA está pensando em obrigar algumas ligas a reduzirem de 20 para 18 equipes. Primeiro, ela não pode nos obrigar, e nem nós, nem a Premier League ou a Bundesliga aceitaremos. Segundo, o impacto econômico seria enorme. Não é o mesmo disputar 10 meses de campeonato e jogar apenas 8. A receita pode cair 40% ou 45%. Isso gera problemas salariais e financeiros sérios para os clubes”, alertou.

Tebas já havia chamado o Mundial de Clubes de “completamente absurdo” e defendeu que o torneio seja encerrado: “Meu objetivo é garantir que não haja mais Copa do Mundo de Clubes, isso está muito claro para mim.”

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