23 julho, 2025
quarta-feira, 23 julho, 2025

Roland Garros: Sinner alimenta rivalidade com Alcaraz antes de final

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Jannik Sinner acredita que sua crescente disputa com Carlos Alcaraz pode se tornar a principal rivalidade do tênis moderno — e um elemento essencial para manter o interesse no esporte após a aposentadoria da “geração de ouro”.

O italiano de 23 anos derrotou Novak Djokovic por 6-4, 7-5 e 7-6 em Roland Garros, impedindo o sérvio de conquistar o 25º título de Grand Slam e deixando dúvidas sobre o futuro do ex-número 1 em Paris.

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Com a vitória, Sinner avançou à final para enfrentar novamente Alcaraz — atual campeão do torneio e dono de quatro títulos de Slam —, no domingo (8), em uma disputa que tem tudo para marcar a próxima década do tênis.

Roger Federer, Rafael Nadal e Andy Murray já se despediram do circuito. Djokovic, agora com 37 anos, é o único remanescente ativo da geração dos “Big Four”. Para Sinner, isso abre caminho para uma nova fase protagonizada por nomes como o dele e o de Alcaraz.

Rivalidade com Alcaraz pode marcar a geração, diz Sinner

“Leva tempo para nos compararem aos Big Three ou Big Four, né? Só o tempo vai dizer”, disse Sinner. “Mas ele é um jogador que me força a evoluir. Me empurra ao limite, e me faz entender onde preciso melhorar.”

Sinner também ressaltou a importância das rivalidades para manter o esporte relevante: “O tênis — ou qualquer esporte — precisa disso. Pode ser que a nossa seja uma das principais, mas há muitos talentos surgindo.”

No domingo, Sinner e Alcaraz farão o 12º confronto entre eles. O espanhol de 22 anos busca sua quinta vitória consecutiva sobre o italiano para defender com sucesso o título em Roland Garros.

Djokovic opinou sobre a ascensão da dupla e fez um alerta: “Para estar na mesma conversa que eu, Federer, Nadal e Murray, eles precisarão jogar entre si por mais de 10 anos seguidos.”

Djokovic aprova rivalidade: “o esporte precisa disso”

Apesar da ressalva, Djokovic elogiou o impacto dos dois jovens: “São ótimos para o tênis. A rivalidade entre eles é algo que o esporte precisa.”

Sinner também destacou o carisma do espanhol: “Ele tem uma aura especial. Quando pisa na quadra, sente-se sua presença. E é isso que o tênis precisa: jogadores que tragam o público para mais perto do esporte.”

Para o italiano, quanto mais atletas com essa energia, melhor para a popularização do tênis. “Esses são os jogadores que fazem as pessoas quererem assistir e se interessarem pela modalidade”, concluiu.

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