24 julho, 2025
quinta-feira, 24 julho, 2025

Saiba por que o “Professor” do CV ganhou esse apelido

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Em facções, o apelido “Professor” é frequentemente associado a líderes que exercem influência e comando. Como foi o caso de Fhillip da Silva Gregório (foto em destaque), que morreu nesse domingo (1º/6) com um tiro na cabeça.

Essas chefias são conhecidas pela capacidade estratégica, organização e conhecimentos, muitas vezes em relação a negociações, armas e estratégias criminosas.

Fhillip da Silva era apontado como um dos principais fornecedores de armas da facção carioca Comando Vermelho (CV), com envolvimento em negociações internacionais e contrabando de armas. Ele era o chefe do tráfico na Favela da Fazendinha, no Complexo do Alemão (RJ).

O papel do “Professor” no CV

Outro líder famoso, que também era chamado de “Professor”, foi William da Silva Lima, que também já morreu. Um dos fundadores do CV, William era conhecido por sua inteligência e capacidade de organização dentro da facção.

Ele era considerado um líder importante, capaz de articular e influenciar outros membros.

Fotos de Fhillip da Silva:

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Fhillip da Silva Gregório, conhecido como Professor

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O Professor era chefe do tráfico na Favela da Fazendinha, no Complexo do Alemão

Reprodução

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O Professor era o responsável por negociar armas, drogas e munições para o CV, com conexões internacionais na América do Sul e Europa

Reprodução


Mais detalhes do caso:

  • O “Professor” era responsável por negociar armas, drogas e munições para o CV, com conexões internacionais na América do Sul e Europa.
  • Com 65 anotações criminais, ele era considerado um dos maiores articuladores logísticos do tráfico no estado.
  • Segundo a Polícia Federal, ele tinha participação ativa na rede que movimentava armamentos entre Paraguai, Colômbia, Bolívia, Peru e comunidades do Rio.
  • Na Operação Dakovo foi apurado que o Professor tinha ligação com policiais militares, revelando acordos para evitar operações em áreas dominadas pelo CV.
  • Nos últimos anos, o traficante praticamente não saía da Fazendinha, onde era protegido por um esquema de segurança próprio.
  • Para dificultar o reconhecimento, o traficante teria feito implantes capilares, lipoaspiração e tratamentos estéticos, feitos em clínicas clandestinas dentro da favela.
  • Mesmo foragido, comandava a distância boa parte da atuação do CV na zona oeste do Rio, articulando movimentações com milicianos e chefes de morros vizinhos.

O corpo do “Professor” foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML), e a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro investiga o caso.

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