6 setembro, 2025
sábado, 6 setembro, 2025

Escândalo no Conjunto Penal de Eunápolis: Ex-Diretora e padrinho político envolvidos em fuga e relações com facção

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No coração de Eunápolis, um escândalo abalou a estrutura do sistema penitenciário local. A fuga de 16 presos do Conjunto Penal, em dezembro passado, desvenda um intrincado esquema de corrupção e favorecimentos. As investigações revelaram a conexão entre a ex-diretora da unidade, Joneuma Silva Neres, e um poderoso líder de facção criminosa, trazendo à tona uma trama onde o crime se entrelaça com a política.

Nomes conhecidos estão envolvidos: Joneuma e o ex-coordenador de segurança, Wellington Oliveira Sousa, foram indiciados pelo Ministério Público da Bahia. A gestão de Joneuma não só permitiu regalias indevidas aos detentos, como a entrada clandestina de itens como freezers e sanduiches, mas também facilitou a comunicação com Ednaldo Pereira de Souza, o “Dadá”, chefe da facção Primeiro Comando de Eunápolis. Este estava entre os fugitivos e, segundo Wellington, mantinha encontros frequentes e sigilosos com a ex-diretora no próprio presídio.

Rumores ainda mais perturbadores surgem em relação à natureza do relacionamento entre Joneuma e Dadá. Embora a irmã de Joneuma negue veementemente qualquer ligação amorosa, testemunhos de presos sugerem uma intimidade que transcendeu as paredes da prisão. Em meio a esse turbilhão, a denúncia do Ministério Público destaca o papel de Uldurico Alencar Pinto, o ex-deputado federal conhecido como Uldurico Júnior, padrinho político de Joneuma e implicado por facilitar visitas irregulares a prisioneiros e obter informações sobre facções.

A fuga, que se concretizou em 12 de dezembro, foi meticulosamente planejada: detentos próximos a Dadá abriram um buraco no teto da cela usando uma furadeira. O alerta da situação chegou até os agentes penitenciários, mas a diretora só tomou providências dois dias depois, atrasando a resposta à grave situação.

Atualmente, Wellington encontra-se preso no Conjunto Penal de Teixeira de Freitas, enquanto Joneuma, grávida no momento da prisão, foi transferida para Itabuna, onde seu filho nasceu prematuramente. A família de Joneuma expressa preocupações sobre as condições da prisão, especialmente para uma criança pequena.

A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia afirma que nunca apoiou privilégios para os internos. Desde maio, uma força de elite foi designada para atuar no presídio de Eunápolis, em resposta a segurança, após um atentado dirigido ao novo diretor. Contudo, dentre os 16 foragidos, apenas um foi recapturado, vindo a falecer durante a operação.

A trama se desenrola ainda mais, mas as vozes do povo sobre essa corrupção se fazem necessárias. Quais são as suas percepções sobre esse escândalo? Deixe seu comentário e participe dessa conversa!

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