Na tarde de domingo, 24 de agosto de 2025, a tragédia se abateu sobre a família de Alice Rodrigues, uma adorável menina de apenas 6 anos. Durante um passeio de volta da praia na Serra, na Grande Vitória, seu carro foi confundido com o de rivais em um brutal ataque entre facções criminosas. Em um instante de pura maldade, disparos ensurdecedores encerraram a vida de uma inocente.
Os pais, Keique Rodrigues, de 26 anos, e Leiza Rodrigues, de 25 anos, que está grávida de oito meses, foram atingidos, mas conseguiram sobreviver. Keique, mesmo ferido, teve a coragem de dirigir até o Hospital Municipal Materno Infantil da Serra, desesperado por salvar sua filha. Infelizmente, Alice não resistiu aos ferimentos, deixando a família devastada. Após três anos vivendo no Espírito Santo, o vínculo com Teixeira de Freitas (BA) se mantém forte, onde a menina será velada e enterrada.
A brutalidade do crime deixou a comunidade em choque. Joaquim Oliveira Guimarães, vizinho e locatário da família, descreveu Alice como a “filha de todos”. Ele recordou o desespero do pai, que saiu do carro gritando por ajuda enquanto a violência se desenrolava. “Não havia motivo, isso é inaceitável”, desabafou, emocionado.
Para João Marcos Tomasia Oliveira, amigo e técnico em rede, a perda é incompreensível. “Alice era uma menina doce, parte da família de todos aqui. Perder uma criança dessa maneira não faz sentido algum”, lamentou, sublinhando a dor pela cruel realidade que calou a inocência.
Investigadores relataram que o ataque foi resultado de uma disputa entre o Primeiro Comando de Vitória (PCV) e o Terceiro Comando Puro (TCP). Um “olheiro” do PCV teria identificado erroneamente o carro da família como pertencente a membros do TCP, levando a uma emboscada mortal. Testemunhas relataram que pelo menos 12 disparos foram feitos por criminosos em um Fiat Argo branco.
Após a fuga, a polícia localizou o veículo abandonado nas proximidades, encontrando cápsulas de diferentes calibres, uma touca-ninja e uma granada de fabricação caseira, que foi detONada pelo Esquadrão Antibombas. Seis suspeitos foram detidos, e a investigação aponta o erro de identificação como a causa deste crime abominável.
Essa tragédia não é apenas uma estatística. É um lembrete doloroso dos efeitos devastadores da violência. Quais medidas podemos tomar para impedir que histórias como a de Alice se repitam? Compartilhe suas ideias e pensamentos nos comentários. Sua voz pode ser uma parte da mudança.