Na madrugada de 7 de julho, o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas (CPTF) foi palco de uma fuga audaciosa que envolveu quatro detentos. Eles, utilizando de ousadia e engenhosidade, removeram os ferros de uma cela de triagem no Pavilhão B, fabricaram armas improvisadas conhecidas como chunchus e escavaram um buraco na parede, que os levou à liberdade.
Entre os fugitivos, destaca-se Gilmar Rodrigues de Souza, de 40 anos, ou “Gilmazinho”, um nome que ecoa no submundo do crime, associado ao PCC em Minas Gerais. Gilmazinho, que já acumulou passagens por tráfico de drogas e homicídio, havia solicitado recentemente uma mudança de cela e retornado a Teixeira de Freitas após um ano em Regime Disciplinar Diferenciado, em Nova Viçosa.
Além dele, os outros detentos que conseguiram escapar foram Paulo Sérgio Cardoso, 45 anos, condenado por homicídio; Felipe de Freitas Lima, envolvido em tráfico de drogas e homicídio; e Joales Jesus de Souza, de 31 anos, preso por estupro. Todos eram considerados de alta periculosidade e estavam em regime fechado.
As Forças Integradas de Segurança estão em alerta, realizando diligências incessantes para recapturar os fugitivos. Segundo Dr. Raul Oliveira, coordenador da Polícia Técnica de Teixeira de Freitas, uma perícia detalhada foi realizada para entender os métodos utilizados na fuga, identificar o ponto de saída e descobrir as ferramentas que permitiram a ousada escapada.
Essa fuga levanta questões sobre a segurança nas instituições prisionais e a eficácia das medidas de controle. A sociedade aguarda respostas e espera que a segurança pública esteja à altura desse desafio. O que você pensa sobre a situação da segurança nas prisões? Compartilhe seus pensamentos!