Porto Seguro: Na manhã de 28 de agosto de 2025, um ciclo de violência chegou ao fim com a prisão de Lucas Alves Costa, um homem de 30 anos que foi detido após uma série de ataques brutais contra mulheres. Acusado de violência doméstica e com um histórico sombrio de 16 anos de agressões, Lucas havia sido libertado da prisão apenas alguns meses antes e já havia retornado a praticar crimes.
As estatísticas são alarmantes: segundo a Delegacia da Mulher (Deam), Lucas possui cerca de oito inquéritos por agressões severas, que variam desde narizes e dentes quebrados até lesões profundas causadas por mordidas e facadas. Sua última vítima, em agosto, sofreu um golpe de faca que a deixou cega de um olho, além de marcas de mordidas no rosto.
Em um ato de desespero, a mulher precisou ser transferida para Salvador após o ataque. Apesar da situação crítica, Lucas foi até sua casa, arrombou o portão e fugiu antes da chegada da polícia. Esse padrão de comportamento provocou uma nova ação da polícia, que solicitou uma nova prisão preventiva, rapidamente aceita pela Justiça.
Quando a polícia finalmente localizou Lucas, ele resistiu à captura e foi surpreendido com drogas e uma balança de precisão em sua posse, revelando um possível envolvimento com o tráfico. As investigações estão em andamento, pois ele também é suspeito de outros crimes, incluindo lesão corporal, roubo e tentativa de feminicídio.
Surpreendentemente, relatos indicam que seu parentesco com um tenente da Polícia Militar poderia ter facilitado a impunidade em casos anteriores. Agora, a sociedade espera que a justiça seja feita e que violência como essa não encontre abrigo na impunidade. A história de Lucas não é apenas um relato de brutalidade, mas um chamado à reflexão sobre a proteção das vítimas e a responsabilidade da sociedade em combatê-las.
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