Teixeira de Freitas, Bahia, foi o cenário de um ato de violência que deixou todos em choque. Nos dias 07 e 08 de julho, uma manifestação na BR-101 entre Itamaraju e Itabela evoluiu para um incidente alarmante, onde a motorista autônoma Elaine, natural de Marechal Floriano, Espírito Santo, teve seu caminhão completamente destruído em um incêndio criminoso. O mais terrível é que, além da perda do seu bem mais precioso, Elaine enfrentou torturas e ameaças de morte, escapando por pouco de uma tragédia maior.
Bira Nobre, Presidente da União Nacional dos Transportadores Autônomos de Cargas (UNITAC/ES), descreveu os atacantes como “marginais disfarçados de índios” e expressou sua profunda indignação com a inação das autoridades. “Essa mulher quase perde a vida. O que mais precisamos para que algo seja feito?”, questionou Bira em um vídeo impactante.
O caminhão de Elaine, avaliado em R$ 210.000,00, não está coberto pelo seguro para eventos fora do Espírito Santo, deixando-a desamparada financeiramente. Adicionalmente, as autoridades locais não ofereceram ajuda na remoção dos restos do veículo, que se tornaram cinzas no local do crime. Agora, Elaine enfrenta um labirinto burocrático ao precisar do Boletim de Ocorrência da Polícia Rodoviária Federal para dar baixa no documento do caminhão destruído, tornando suas tentativas de recuperação ainda mais complexas.
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A frustração de Bira Nobre é clara ao criticar a aparente inércia das forças de segurança. Ele compara a rápida resposta da polícia em momentos de repressão a manifestações pacíficas com a ausência delas em situações de vandalismo e agressão. “Será que o governo da Bahia está conivente com esse povo?”, questionou, refletindo o sentimento de muitos que se sentem abandonados.
A UNITAC/ES se mobilizou em solidariedade a Elaine, comprometendo-se a assegurar que ela receba o tratamento respeitoso e a dignidade que merece. “Nós lutaremos até o fim por justiça”, afirmou Bira. Esta frase ressoa como um apelo à comunidade, instigando uma reflexão sobre a segurança e o respeito que todos merecem.
O que você acha que pode ser feito para garantir a segurança dos caminhoneiros e lutar por justiça? Compartilhe sua opinião nos comentários.