7 agosto, 2025
quinta-feira, 7 agosto, 2025

Justiça absolve pai em Teixeira de Freitas; laudo pericial foi decisivo para comprovar inocência

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Em Teixeira de Freitas, uma história de dor e superação se desdobrou nas paredes da 2ª Vara Criminal. Danilo Novais Andrade, de 34 anos, foi inocentado da grave acusação de estupro de vulnerável contra seu filho de apenas três anos. A decisão do juiz Dr. Ruy José Amaral Adães Junior destacou a falta de provas concretas, ressaltando a contradição entre as alegações da família materna e um laudo pericial que não encontrou indícios de abuso.

A saga teve início quando a mãe e a avó da criança foram à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, relatando sinais físicos alarmantes, como “manchas roxas nas nádegas” e “ânus dilatado”, que surgiram após as visitas ao pai. Baseando-se nesses relatos, a prisão de Danilo foi rapidamente decretada. Contudo, a sentença que o absolveu, datada de 28 de abril de 2025, desmontou a narrativa apresentada.

O Laudo de Exame de Constatação de Conjunção Carnal/Ato Libidinoso foi um divisor de águas. Elaborado um dia após a denúncia, o documento confirmou a inexistência de lesões, evidenciando que a região anal e perianal da criança não apresentava alterações anatômicas. Tal resultado desafiou a credibilidade da acusação inicial, que dependia fortemente de informações não comprovadas.

A defesa, capitaneada pelo advogado Yuri Gustavo, evidenciou as fragilidades do processo. O juiz classificou os testemunhos da mãe e da avó como “demasiadamente frágil”, sustentando que elas apenas supuseram o abuso baseado em comportamentos e sinais físicos, sem testemunhar nenhum ato concreto. Além disso, a qualidade da investigação foi criticada: sem explorar outras causas que poderiam explicar os sinais observados, como condições médicas, a investigação deixou muitas lacunas em aberto.

Em seu interrogatório, Danilo negou as acusações com veemência, sugerindo que a criança poderia estar lidando com uma condição hereditária ou problemas relacionados à alimentação. Após a absolvição, ele compartilhou sua história com a imprensa, expressando alívio por sua liberdade e pela possibilidade de reassumir seu lugar na vida do filho. “Sou um homem de Deus, sou do bem. Fui preso sabendo que era inocente”, declarou, atribuindo as acusações a um “ciúme doentio” oriundo da ex-companheira e da ex-sogra.

Essa história nos lembra da importância da verdade e da justiça em um mundo repleto de suposições. Você já se deparou com situações em que a verdade foi distorcida? Compartilhe sua experiência nos comentários!

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