Teixeira de Freitas viveu um dia inédito no Julgamento de Uilian Santos de Jesus, o infame “Uilian da 12”. Nesta sexta-feira, 8 de agosto, a cidade se viu cercada por um esquema de segurança robusto, reunindo 36 policiais militares para garantir a ordem durante o júri popular. Essa mobilização foi desencadeada por informações de inteligência que sugeriam um possível plano de fuga do réu, revelando o alto grau de periculosidade que o cercava.
Com um histórico criminal aterrador, Uilian chegou a acumular 27 anos de prisão em apenas duas condenações. No julgamento daquele dia, sob a presidência do Juiz Dr. Gustavo Vargas Quinamo, ele foi condenado a mais 19 anos e 3 meses. Essa pena se acrescenta a uma condenação anterior de mais de 8 anos por uma tentativa de homicídio.
O plano de fuga que inquietava as autoridades foi desmantelado após a apreensão de um celular no Presídio de Serrinha. As conversas revelaram a intenção de Uilian de explorar brechas na segurança, algo que se percebeu em um júri anterior onde apenas dois policiais estavam presentes. Essa fragilidade, ao que parece, inflamou suas aspirações de escapar, motivando a resposta contundente das Forças de Segurança nesta nova audiência.
A trajetória de Uilian é marcada por atos de violência e uma influência nefasta dentro do crime organizado. Ele é acusado de inúmeras mortes e tentativas de homicídio em Teixeira de Freitas, consolidando a sua fama como um dos matadores mais perigosos da região. Recentemente, ele foi condenado por executar uma adolescente de 14 anos, que supostamente contava para adversários do tráfico sobre a movimentação de seu grupo. Essa e outras ações violentas destacam a brutalidade de seu passado.
Até o momento, Uilian permanece sob a vigilância rigorosa das autoridades, que garantem que suas incursões no crime não fiquem impunes. A mobilização no júri deste dia simboliza um esforço contínuo de combate à violência e ao crime organizado. A presença massiva dos policiais não só assegurou a tranquilidade do evento, mas também enviou um recado claro: a justiça se faz presente, pronta para coibir qualquer tentativa de subversão.
A luta contra a criminalidade em Teixeira de Freitas continua. O caso de Uilian é um lembrete gritante das complexidades envolvidas na segurança pública e do incessante desafio que as autoridades enfrentam. Que a condenação de Uilian sirva de alerta e que a sociedade participe nessa jornada por um ambiente mais seguro.