Se o objetivo de Donald Trump, com sua cruzada tarifária era de alguma forma prejudicar a China, a estratégia por enquanto não funcionou. No mês de abril, a China aumentou suas exportações em relação ao ano passado em 8%, acima do consenso de mercado de 1%. Com esse movimento, o superávit da balança comercial aumentou em 33%, passando de US$ 72 bilhões para US$96,2 bilhões.
Na contramão do gigante asiático, em março de 2025, os EUA apresentaram um déficit histórico da balança comercial de US$ 140 bilhões. A discrepância dos dados mostra que tarifas protecionistas não é a melhor forma de melhorar a competitividade internacional. Com as tarifas protecionistas americanas, a China direciona suas exportações para outros mercados. Já, para os EUA, a tarefa é mais difícil, pois não se pode reindustrializar um país da noite para o dia.