O corpo de um homem foi encontrado em estado de decomposição na manhã desta sexta-feira (11 de abril de 2025) numa área rural do Assentamento Rosinha no município de Prado. A vítima foi identificada como Fidelis Rodrigues de Moura (52 anos), conhecido e respeitado agente de saúde e servidor público há mais de duas décadas na própria comunidade onde morava e trabalhava.
A cena do achado causa inquietação: o corpo estava próximo a uma cerca de arame energizada, usada para contenção de animais, localizada nas proximidades de um curral. O local levanta questionamentos sobre as circunstâncias da morte e possíveis falhas de segurança ou negligência.
De acordo com as informações preliminares, não há, até o momento, indícios claros de violência externa, mas o caso foi classificado como “morte a esclarecer”. O delegado de Polícia Civil solicitou o Instituto Médico Legal (IML) e encaminhou uma requisição formal ao Departamento de Polícia Técnica de Itamaraju para a realização de um exame necroscópico, com o objetivo de determinar a causa da morte, o horário estimado do óbito e descartar (ou confirmar) qualquer possível crime.
Enquanto a comunidade local reage com comoção e desconfiança, a Polícia Civil já instaurou inquérito para apurar o caso. O histórico da vítima como servidor dedicado amplia o impacto da tragédia, levantando ainda mais dúvidas: teria sido um acidente, negligência, ou algo mais grave está por trás desse episódio?
A sociedade espera respostas. O mistério em torno da morte de Fidelis coloca a zona rural de Prado no centro de uma investigação que, mesmo sob o rótulo de “sem indício de crime”, carrega sinais de conflito, tensão e urgência por justiça.