Um ataque violento ocorrido no fim da tarde desta terça-feira (20), nas imediações do bairro Paquetá, em Eunápolis, quase terminou em tragédia. Um agente penitenciário foi baleado após sofrer uma emboscada brutal enquanto dirigia pela Avenida Alcides Lacerda.
Segundo as informações preliminares, o carro do servidor foi interceptado por criminosos encapuzados, vestidos com roupas camufladas e fortemente armados, inclusive com fuzis de alto calibre. O veículo foi alvejado diversas vezes, numa ação ousada que coloca em xeque a segurança pública da região.
O agente foi imediatamente socorrido e encaminhado ao Hospital Regional, onde passou por cirurgia de emergência. Até o momento, não há informações oficiais sobre seu estado de saúde.
Fontes ligadas às investigações revelaram que o verdadeiro alvo do atentado seria o diretor do Conjunto Penal de Eunápolis, Jorge Magno Alves Pinto, que assumiu o cargo em janeiro deste ano e já vinha sofrendo ameaças recorrentes. No momento do atentado, ele não estava no carro.
A Polícia Civil já iniciou as diligências e trata o caso como uma tentativa de homicídio premeditada, com indícios claros de que o ataque foi planejado por uma facção criminosa com influência dentro e fora do sistema prisional.
O caso gera comoção, mas também indignação. Até quando os agentes públicos estarão expostos à violência orquestrada? Quem comanda, de dentro dos presídios, os ataques contra os que representam a lei? Eunápolis pede respostas e justiça.
