A violência urbana atingiu novos níveis de crueldade e impunidade na noite desta sexta-feira (06 de junho), quando um ataque armado em plena Praça do Trabalhador, no bairro Moisés Reis, resultou na execução de um comerciante e deixou dois inocentes feridos.
Joelton Santos Oliveira (43 anos), era mestre de obras e mantinha um bar nas proximidades. Ele foi chamado pelo nome por dois homens numa motocicleta. Sem chance de defesa, foi alvejado e morto ali mesmo, diante de moradores e frequentadores da região.
O cenário foi de terror. Cerca de 10 disparos ecoaram pela praça. Um motoboy, de 26 anos, acabou baleado no fêmur, enquanto uma jovem mãe de 25 anos, que passava com a filha e a mãe, foi atingida nas duas pernas. As acompanhantes escaparam ilesas, por sorte, não por segurança.
O crime segue sem solução. Nenhum suspeito foi preso até o momento, e o silêncio das autoridades aprofunda o sentimento de abandono da população. Eunápolis vive uma crise de segurança pública, marcada por homicídios impunes, ações ousadas de criminosos e uma aparente ausência do Estado em bairros populares.
Enquanto isso, famílias choram, inocentes sangram e o medo se espalha como rotina. A Praça do Trabalhador, que deveria ser espaço de convivência e lazer, tornou-se palco de uma execução à queima-roupa, um retrato brutal do que é viver nas periferias esquecidas pela gestão pública.
A população exige respostas. Mais do que isso: clama por ações reais, por segurança de verdade e por justiça.