A noite de domingo (27 de abril) terminou em tragédia e comoção na cidade de Itabela. O cantor Josemar Xavier Pereira, mais conhecido como “Jô da Bandalana”, foi brutalmente assassinado com quatro tiros enquanto estava num bar localizado na rua Castelo Branco, no bairro Bandeirantes.
Testemunhas relatam que o artista, acompanhado de amigos e de uma mulher, foi surpreendido por Paulinho Mototáxi, um guarda municipal que, segundo informações preliminares, disparou cinco vezes contra a vítima. Três tiros atingiram as costas e o abdômen de Josemar, deixando a todos atônitos diante da barbárie.
A notícia da morte do cantor rapidamente se espalhou pelas redes sociais, aumentando a comoção popular. Um vídeo que circula nas plataformas digitais mostra familiares chegando ao local e se desesperando diante da cena de violência.
Guarnições da Polícia Militar isolaram imediatamente o local do crime, acionando a equipe da Polícia Civil para iniciar os procedimentos de investigação. Um levantamento cadavérico foi realizado e o corpo de Jô da Bandalana foi encaminhado para o IML de Eunápolis.
As investigações preliminares apontam para um possível crime passional, mas outras linhas de apuração não estão descartadas. O caso revela não apenas a fragilidade da segurança pública, mas também escancara os dramas ocultos que permeiam relações pessoais e terminam em tragédias irreparáveis.
Itabela está em luto. A perda de um dos seus artistas mais conhecidos deixa uma ferida aberta na cultura local e uma pergunta sem resposta: até quando a violência vai continuar ceifando vidas e sonhos?
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