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Gritos, choro e desespero tomaram conta da policlínica de Itamaraju nesta quarta-feira (30), quando familiares de um paciente imploravam por atendimento diante da inércia de profissionais da saúde. A cena, lamentavelmente frequente, expõe de forma crua a incompetência e o despreparo da atual gestão municipal, liderada por um prefeito cada vez mais distante da realidade do povo.
Enquanto pessoas sofrem nas filas, sem medicamentos, em ambientes deteriorados e enfrentando atendimentos desumanos, o prefeito se limita a exibir nas redes sociais uma versão maquiada de uma cidade que não existe. Inaugurações de obras herdadas da gestão anterior se tornaram a vitrine de um mandato que pouco tem produzido de fato. E, como se não bastasse, a prefeitura ainda investe pesado em empresas contratadas a peso de ouro para vigiar o comportamento de servidores nas redes sociais, um mecanismo velado de pressão e ameaça.
O retrato da saúde pública em Itamaraju é de decadência institucional. A cada dia, aumenta o distanciamento dos aliados políticos, e os sinais de rejeição popular à gestão são irrefutáveis. O que se vê é uma “dança das cadeiras” constante no secretariado, numa tentativa desesperada de esconder os fracassos.
O local de descaso nesta quinta-feira (30) é coordenada pela esposa do aliado político proprietário da empresa de Marketing, pesa sobre ela a acusação de possuir duplo vinculos.
Mesmo após inúmeras denúncias e alertas, a atual administração se mostra incapaz de promover soluções concretas, preferindo sustentar uma narrativa ilusória em vez de enfrentar os problemas com seriedade. É urgente que a população acorde e cobre respostas verdadeiras, antes que mais vidas sejam perdidas por negligência e abandono.
