Na comparação com o último levantamento da Quaest, a aprovação subiu de 54% para 61%, enquanto a desaprovação caiu de 35% para 31%.
O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) na Bahia tem aprovação de 61%, segundo nova pesquisa do Genial/Quaest. Dentro deste cenário, 50% do eleitorado baiano acredita que o político merece um segundo mandato em 2026. Contudo, essa possível conquista não seria fácil.
No levantamento sobre a intenção de voto para o próximo pleito, Rodrigues está tecnicamente empatado com seu principal oponente, ACM Neto (União Brasil). Enquanto este soma 42% das intenções de voto, o petista alcança 38%. Essa disputa acirrada, apesar da aprovação, pode ser reflexo da avaliação que os entrevistados fizeram da gestão de Rodrigues em diferentes áreas.
A resposta governamental às demandas sociais na área da segurança pública estão deixando a desejar, conforme resultado da pesquisa Genial/Quaest. As ações associadas pela população ao combate à criminalidade foram avaliadas de forma negativa por 39% dos entrevistados. Outros 28% responderam que a avaliação da segurança é regular e 33% que é positiva.
A insatisfação também é grande na área da saúde pública. Para 38% dos baianos, a avaliação do governo Jerônimo Rodrigues é negativa, enquanto para 29% é regular e para 33% é positiva.
Em contrapartida, a educação recebeu avaliação positiva de 48% dos entrevistados, mesmo índice obtido pelo governo de Jerônimo Rodrigues na pergunta sobre como o estado está se saindo na atração de empresas. Na área de infraestrutura e mobilidade, a avaliação pe positiva para 44% dos entrevistados.
No âmbito da geração de emprego e renda, o governo baiano recebeu 35% de avaliação positiva, 33% de regular e 32% de negativa. Este último índice é o pior entre os oito estados nos quais o instituto Genial/Quaest foi a campo para entrevistar a população.
Como contraponto, o Paraná obteve 65% de aprovação para o setor, com 9% de desaprovação. Outro destaque positivo foi o estado de Goiás: 63% de aprovação no segmento e 11% de avaliação negativa.
Metodologia: A pesquisa ouviu 1.644 pessoas em São Paulo; 1.482 em Minas Gerais; 1.400 no Rio de Janeiro; 1.400 no Rio Grande do Sul; 1.200 na Bahia, e 1.104 no Paraná, em Goiás e Pernambuco. As entrevistas foram realizadas entre os dias 19 e 23 de fevereiro.