Durante a sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Prado, o líder da Ocupação do bairro Lagoa Grande (Luiz Carlos Ferreira dos Santos) fez uso da tribuna e defendeu o movimento popular, destacando a legitimidade da ação e repudiando tentativas de desqualificação.
Em seu pronunciamento, ele afirmou que a recente ocupação do lado oposto, onde lotes foram comercializados, marcados e até queimados, configurando um possível crime ambiental, pode ser uma manobra para enfraquecer a mobilização original dos moradores.
Segundo o líder, há indícios de ligação entre essas ações e vereadores que se posicionam contra a ocupação do terreno atualmente em litígio judicial, o qual, segundo ele, descumpre leis municipais e ambientais.
O discurso provocou repercussão entre os parlamentares e o público presente, levantando novamente o debate sobre o direito à moradia, o uso do solo urbano e as relações políticas que envolvem o conflito.
O caso do Lagoa Grande continua a dividir opiniões em Prado, enquanto cresce a pressão popular por soluções legais e transparentes para as famílias envolvidas na ocupação.