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A falta de respeito com o contribuinte em Itamaraju parece não ter fim. Nesta semana, mais um episódio lamentável escancarou o desprezo da atual gestão municipal: pacientes expostos à chuva e ao frio, aguardando atendimento em frente à regulação e à policlínica. Mesmo com a existência de toldos sob responsabilidade da prefeitura ou contratos com empresas para fornecê-los, a negligência foi total.
O cenário, registrado por moradores indignados, é mais um retrato da inércia, da insensibilidade e do autoritarismo. Dados do Programa Previne Brasil reforçam o que já se vive na prática: um prefeito ausente, secretários medíocres e uma estrutura de comando onde o medo cala quem deveria cuidar.
Profissionais da saúde, muitos deles qualificados, são mantidos sob pressão e ameaças veladas, com receio de demissões arbitrárias. Ao invés de promover acolhimento, a gestão municipal promove perseguição. A própria primeira-dama, que ocupa a secretaria responsável pelo setor, é acusada de humilhar servidores e suprimir direitos.
Enquanto isso, nas redes sociais, empresas contratadas a peso de ouro tentam maquiar a realidade, produzindo uma versão fantasiosa da saúde pública. Mas o povo, que sente a dor na pele, não é convencido por filtros ou legendas ensaiadas.
O prefeito, que parece governar como se estivesse num reality show, se contenta em assistir câmeras e ouvir bajuladores. A vida real acontece fora dos gabinetes, debaixo de chuva, entre lágrimas, frio e indignação.
E se há algo que a população de Itamaraju conhece bem é a diferença entre propaganda e verdade. O povo não quer espetáculo: quer respeito, estrutura e dignidade.