Nova entidade visa organizar a categoria, ampliar o acesso a políticas públicas e valorizar a produção regional de laticínios.
Junho iniciou com um importante passo para produtores de queijos artesanais no Extremo-Sul da Bahia e o Sebrae apoiou esta iniciativa. Através de programas de capacitação, consultoria e incentivo, o Sebrae tem proporcionado aos produtores as ferramentas necessárias para aprimorar seus processos de produção, gestão e comercialização. Esse suporte tem sido essencial para que os queijos artesanais do estado ganhem reconhecimento em âmbito nacional.
Essa força foi essencial para a formalização da Associação dos Produtores de Queijos Artesanais e Derivados do Leite do Extremo-Sul da Bahia (AQAESB), que oficialmente aconteceu na última segunda-feira (2), no Sindicato de Produtores Rurais de Medeiros Neto.O encontro marcou a eleição da primeira diretoria da entidade, a lavratura da documentação e foi aprovado o estatuto social, que nasceu com o objetivo de defender os interesses das queijarias artesanais e promover o desenvolvimento sustentável da produção de queijos e derivados de leite na região.
Esta união e esta cooperação entre os pequenos produtores, que se organizaram em uma associação dedicada à busca constante por qualificação e excelência, refletem também a confiança no trabalho de todos os setores envolvidos, como Sicoob, Consórcio Construir, Sindicatos de Produtores Rurais e as Secretarias de Agricultura.
Para o gerente regional do Sebrae em Teixeira de Freitas, Alex Brito, essa é uma conquista em conjunto. “Esse é apenas o começo de uma grande história. A associação está bem estruturada, com objetivos claros e relevantes — como o de destacar o papel essencial da entidade na promoção e valorização dos queijos artesanais baianos -, assegurando que a tradição e a qualidade continuem sendo preservadas e aprimoradas. Lembro com clareza do início dessa caminhada, quando realizamos o mapeamento de 56 unidades produtivas nos municípios de Itanhém, Medeiros Neto, Vereda, Ibirapuã, Lajedão, Teixeira de Freitas, Itamaraju e Jucuruçu. Naquele momento, buscamos identificar onde estavam localizadas, quantas eram, sua capacidade de produção e, principalmente, compreender suas maiores dores e desafios”, relembrou.
Ainda de acordo com o gerente, acompanhar o crescimento de cada produtor é gratificante. “É uma prova concreta de que estamos colhendo os frutos de um trabalho construído com dedicação, parceria e propósito”, celebrou.