A partir de 1º de agosto, os Estados Unidos implementarão novas tarifas que impactarão países com os quais não alcançaram acordos comerciais. A declaração foi feita pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, em um contexto onde o governo federal está se preparando para adotar medidas que podem elevar os custos a níveis significativos, semelhante aos que o presidente Donald Trump havia anunciado anteriormente. Após uma breve pausa nas tarifas para permitir negociações, agora o cenário se intensifica.
Trump, através de sua plataforma Truth Social, enfatizou que esta nova política incluirá uma tarifa adicional de 10% para países que se associarem ao Brics, um grupo que, embora não tenha mencionado explicitamente os EUA, expressou preocupações sobre tarifas unilaterais. “Qualquer nação que se alinhar com as políticas do Brics terá uma tarifa extra de 10%. Não haverá exceções”, afirmou Trump, ressaltando a firmeza da nova abordagem.
Em um discurso no avião presidencial, Trump comentou que o envio das notificações sobre as tarifas começará na segunda-feira, dia 7. Ele acredita que muitos países estarão prontos para discutir acordos antes do prazo de 9 de julho, mencionando que as tratativas estão em andamento, especialmente com o Reino Unido e o Vietnã, os únicos países que já conseguiram concluir acordos até o momento.
Bessent reafirmou que o governo está próximo de formalizar vários acordos, embora não tenha revelado quais. Ele garantiu que as tarifas não são uma ameaça, mas mencionou a necessidade de “pressão máxima” para alcançar resolução. O contexto é claro: os Estados Unidos estão provocando uma reflexão nos parceiros comerciais, convidando-os a se adaptarem às novas realidades comerciais.
É um momento crucial para as relações comerciais globais, onde cada decisão pode influenciar não apenas acordos, mas também o equilíbrio econômico internacional. O que você acha dessas novas tarifas? Como isso pode impactar o comércio global? Deixe sua opinião nos comentários!
