
No cenário atual do Brasil, a vacinação infantil se encontra em um momento crítico. A articulação entre os diferentes níveis de governo, aliados a investimentos em imunizantes, não foram suficientes para restaurar a confiança da população na proteção das crianças. Essa realidade se reflete no preocupante aumento do número de crianças não vacinadas, que saltou de 103 mil em 2023 para 229 mil em 2024. Um dado alarmante que levou o Brasil a ocupar a 17ª posição mundial em cobertura vacinal, exigindo urgentemente novas abordagens.
Esses números, revelados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela UNICEF, acendem um alerta em relação ao retorno de doenças que poderiam ser evitadas. Ao analisar a situação na América Latina, fica evidente que 17% das crianças desprotegidas são brasileiras. Essa realidade se agrava em comparação com o México, que apresenta 5,7 milhões de crianças sem o esquema vacinal completo.
Vale ressaltar que houve uma mudança na metodologia de coleta de dados, o que pode ter influenciado nas estimativas. Apesar disso, a realidade é que em 2024, 171 mil crianças a mais foram vacinadas e 1 milhão completaram o ciclo das três doses da DTP, evidenciando que há um esforço por parte de alguns setores da sociedade.
Entretanto, essa polarização acerca da vacinação não pode ser ignorada. Há uma divisão evidente entre aqueles que confiam na ciência e na segurança das vacinas e aqueles que duvidam, frequentemente alimentados por governos que minimizam a importância da saúde pública e pela disseminação de informações falsas através de grandes plataformas tecnológicas.
O momento exige uma reflexão coletiva e ações eficazes para reverter essa situação. Dialogar, compartilhar informações corretas e buscar soluções conjuntas são fundamentais para garantir que mais crianças fiquem protegidas contra doenças. O que você pensa sobre essa crise vacinal? Compartilhe suas ideias nos comentários e ajude a espalhar a conscientização!