
Você já imaginou recriar um disquete do zero? Para muitos, eles são apenas peças de um passado tecnológico, mas para alguns, ainda representam um desafio fascinante. Os disquetes, que dominaram a cena de armazenamento até os anos 90, foram introduzidos pela IBM em 1971 e são compostos por um disco magnético fino, envolto em plástico. O primeiro modelo conseguiu armazenar apenas 80 kb, enquanto seus sucessores, como o famoso disquete de 3,5 polegadas, atingiram a capacidade de 1,44 Mb.
Com o avanço da tecnologia, entretanto, essas pequenas unidades foram lentamente substituídas por alternativas mais robustas, como pen drives e HDs externos. Mas o que levaria alguém a tentar criar um disquete atualmente? O youtuber Polymatt decidiu se aventurar nessa empreitada para provar que, mesmo o que parece obsoleto, ainda pode ser recriado.

Polymatt utilizou softwares como Shapr3D e MakeraCAM para elaborar os modelos das peças, cortando-as em alumínio com uma máquina CNC Carvera Air. O disquete em si foi produzido através de um corte a laser em filme PET, revestido com uma suspensão de óxido de ferro, permitindo que ele fosse magnetizado e utilizado para armazenamento, de uma maneira simples, mas eficaz.
Embora a Sony tenha produzido o último disquete em 2011, isso não significa que eles desapareceram completamente. Muitos equipamentos antigos ainda dependem desse formato de armazenamento. Boeing 747, por exemplo, ainda usa disquetes para atualizar seus sistemas de navegação, e o governo dos Estados Unidos gerenciava mísseis nucleares com disquetes de 8 polegadas até 2019. Recentemente, o governo japonês decidiu substituir os disquetes por novas tecnologias, mas essa transição só será efetiva em 2024.


Curiosamente, ainda existe um mercado a ser explorado. Lojas online, como a Floppydisk.com na Califórnia, vendem disquetes novos e reciclados por preços acessíveis, atendendo empresas que ainda dependem desses dispositivos para o funcionamento correto de suas máquinas. As comunidades de jogos antigos também continuam a florescer, com entusiastas criando e lançando novos jogos em disquetes, mantendo viva a nostalgia.
E você, o que pensa sobre a relevância dos disquetes nos dias de hoje? Compartilhe suas ideias nos comentários e ajude a enriquecer essa discussão!