O futuro de Celso Sabino, ministro do Turismo, está repleto de incertezas. Diante da pressão interna do União Brasil, dificilmente ele conseguirá convencer a cúpula do partido a apoiá-lo e deixá-lo permanecer no governo Lula até o término da COP30. O principal obstáculo é a iminente saída de André Fufuca, ministro dos Esportes, que prepara seu desembarque.
A situação política se complica ainda mais com a federação entre PP e União, que decidiu, em conjunto, deixar o governo de Lula. Para os parlamentares, seria injusto permitir que Sabino permanecesse na administração enquanto Fufuca se despede. Em uma entrevista, Sabino ressaltou o crescimento do Turismo no Brasil, especialmente esperando um aumento significativo em 2024.
O clima em Brasília agita as correntes políticas. A União-Progressista já anunciou um prazo de 30 dias para que os ministros das duas legendas se afastem dos cargos, com exceções notáveis para os aliados de Davi Alcolumbre, como os ministros Waldez Góes e Frederico Siqueira, que não são filiados ao União Brasil.
Na articulação para se manter no cargo, Sabino considerou a possibilidade de se filiar ao MDB. No entanto, isso exigiria negociações cuidadosas com o governador do Pará, Hélder Barbalho, para assegurar uma posição vantajosa para o ministro. Enquanto isso, o PT já se movimenta, buscando um nome para a pasta dos Esportes, e Ricardo Gomyde surge como um forte candidato.
O desenrolar dos acontecimentos é crucial não apenas para Sabino, mas para o futuro político de muitos no governo. Como você enxerga essa situação? Deixe sua opinião nos comentários!
