13 agosto, 2025
quarta-feira, 13 agosto, 2025

O sol volta a brilhar sobre o Congresso. Sem anistia para Bolsonaro

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O sol volta a brilhar sobre o Congresso e a esperança de um futuro democrático se renova. Para os golpistas que aguardam julgamento no Supremo Tribunal Federal, as notícias não são boas. Uma pesquisa recente do Datafolha, encomendado pela Ordem dos Advogados do Brasil, revela que a democracia continua a ser a preferência da maioria esmagadora dos brasileiros.

Com um aumento de cinco pontos percentuais em relação ao ano anterior, 74% dos entrevistados afirmam que o regime democrático é sempre superior a qualquer outra forma de governo. Apenas 8% se mostram inclinados a um retorno à ditadura. Isso leva a questionar: será que esses 8% realmente viveram sob um regime autoritário ou apenas fantasiam uma nostalgia distante?

Os golpistas que participaram da invasão de 8 de janeiro de 2023 enfrentam as consequências de suas ações, com a justiça oferecendo uma saída inusitada: liberdade condicional em troca de um curso sobre formas de governo. A recusa desses indivíduos em aceitar a proposta parece ser mais uma manifestação de teimosia do que de convicção.

Enquanto isso, Jair Bolsonaro, o líder da tentativa de golpe, enfrenta seu próprio colapso. Com uma tornozeleira eletrônica e em prisão domiciliar, ele se vê obrigado a realizar novos exames médicos. O curioso é que à medida que sua condenação se aproxima, diversos aliados tentam se aproximar dos ministros do Supremo, buscando um milagre que nunca se concretizará.

Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes já receberam pedidos de intercessão. Mas, o que poderia ser negociado? Uma pena reduzida? Ser perdoado por um presidente de direita que venha a assumir em 2026? Muitos golpistas que disseram estar só “a passeio” em Brasília foram condenados a até 17 anos de prisão. Ninguém faz sentido em punir o líder com uma pena mais branda.

O horizonte se torna ainda mais sombrio para Bolsonaro. Ele pode enfrentar até 40 anos de prisão por atentados à soberania nacional. E parece que sua busca por ajuda externa não cessou: chegou a solicitar auxílio a Donald Trump, enviando até seu filho Eduardo para essa missão.

Trump, por sua vez, tentou interceder ao vincular um tarifaço à paralisação do processo contra o ex-presidente brasileiro. Consequência disso? Sanções impostas a ministros do Supremo, uma tática que revela a tentativa bolsonarista de desacreditar a justiça nacional. O Supremo se tornou um alvo fácil nas redes sociais, na imprensa e nas ruas, enfrentando ataques contínuos.

Na última semana, assistimos a mais um capítulo desse golpe continuado, com parlamentares bolsonaristas tentando impedir a retomada das atividades na Câmara dos Deputados e no Senado, exigindo a aprovação de uma lei que perdoasse Bolsonaro. Entretanto, os partidos do Centrão voltaram atrás, solidificando a resistência à corrupção e à impunidade.

O futuro se desenha incerto, mas a luta pela democracia se fortalece. Qual será o seu papel nesse cenário? Comente abaixo suas perspectivas e reflexões sobre o que está em jogo para o Brasil!

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