21 setembro, 2025
domingo, 21 setembro, 2025

ONG ajuda mulheres a sair da vulnerabilidade e virar empreendedoras

Compartilhe

Logo Agência Brasil

A dor da perda transformou-se em força para Evelin de Moura Nascimento, uma mulher de 38 anos que, após perder seu filho de apenas 2 anos e 4 meses por negligência médica, decidiu não se calar. Em vez disso, ela criou o projeto “Mufi”, que significa “mais um futuro”, um verdadeiro abrigo para famílias que atravessam experiências semelhantes. Evelin confecciona camisas com o intuito de alertar a sociedade sobre a gravidade da negligência médica.

Com um passado forjado em dor, Evelin encontrou na costura uma forma de dar voz ao seu luto, transformando-o em uma causa poderosa. Formada em técnico de produção de moda, ela participou de um curso de capacitação no projeto Mulher Potência Empreendedora, incutindo suas vivências na marca que agora representa sua luta. Para ela, o Mufi não é apenas uma marca, mas uma chama acesa em busca de justiça por seu filho e um futuro melhor para sua filha de 1 ano e 11 meses.

Evelin Moura, formatura de mulheres empreendedoras.

No dia da formatura, Evelin estava entre as 260 mulheres que completaram o curso, abrangendo diversas áreas como gastronomia e beleza, preparadas para iniciar seus próprios negócios. A iniciativa já beneficiou 1.700 mulheres desde 2022, resultando na criação de 684 novos empreendimentos. A diretora do Instituto da Providência, Maria Garibaldi, destaca que essas mulheres agora olham para o futuro com esperança e autonomia, promovendo rendas que impactam positivamente suas famílias.

A história de Raquel Baltar, outra participante do projeto, também inspira. Após seu marido e filho serem demitidos, Raquel encontrou uma nova perspectiva ao trabalhar com salgados. O desejo de ajudar a sustentar a família quando as contas se apertaram a levou a transformar uma simples oportunidade em um negócio. Agora, ela não só produz salgados, mas educa seu filho de 20 anos no mesmo caminho de empreendedorismo.

A jornada de Raquel é um exemplo do que o apoio certo pode fazer. Com o conhecimento adquirindo no projeto, ela se transformou de funcionária em empreendedora, colhendo os frutos de seu trabalho e determinação. A solidariedade entre as participantes, como ela mesma menciona, foi fundamental para construir essa rede de apoio.

Outra história marcante é a de Claudete Luiz da Costa, de 44 anos, que encontrou no Instituto da Providência a luz no fim do túnel. Antes incapaz de visualizar seu futuro, sua transformação começou quando uma amiga a incentivou a participar do curso de estética. Claudete não apenas aprendeu uma profissão, como também se uniu a outras empreendedoras, construindo um forte laço de suporte mútuo.

A evolução de Claudete é um exemplo claro do impacto positivo que a capacitação pode ter na vida de mulheres em situações vulneráveis. Agora, com confiança e habilidades, ela vislumbra um futuro promissor e inspirador.

Essas histórias de resiliência e transformação nos mostram que, mesmo a partir da dor, é possível criar algo significativo. Que tal compartilhar suas experiências ou refletir sobre como podemos apoiar mais iniciativas como essas? Sua voz pode ser a diferença que alguém precisa ouvir.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Veja também

Mais para você