A ONU lançou um importante alerta à Rússia e a Israel, destacando a possibilidade de suas inclusões em uma lista de países responsáveis por atrocidades de violência sexual em conflitos armados. No relatório anual que menciona 63 nações e entidades envolvidas em graves violações, o secretário-geral António Guterres enfatizou a vigilância sobre os dois países.
Guterres expressou sérias preocupações em relação à violência sexual, revelando informações convincentes sobre abusos perpetrados pela Rússia contra prisioneiros de guerra ucranianos. Ele citou ocorrências chocantes em 50 locais oficiais e 22 não oficiais de detenção, detalhando práticas brutais que vão desde violência genital até humilhações extremas.
Em Israel, o secretário-geral relatou preocupações com abusos cometidos pelas forças armadas e de segurança contra palestinos em diversas instalações de detenção. As práticas denunciadas incluem violência genital e nudez forçada, além de revistas íntimas com conotação degradante.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, não hesitou em responder ao relatório, exortando que a ONU deveria focar nos crimes de guerra cometidos pelo Hamas, além de exigir a libertação dos reféns. Ele reafirmou o compromisso de Israel em proteger seus cidadãos dentro dos limites do direito internacional.
O relatório também destacou um aumento alarmante de 25% na utilização da violência sexual como tática de guerra, com as mulheres sendo a grande maioria das vítimas. O Hamas foi especificamente mencionado entre as organizações armadas que recorrem a tais atrocidades, especialmente durante os trágicos eventos de 7 de outubro, que deram início a um novo ciclo de conflitos.
Esse cenário nos leva a refletir sobre as dramáticas consequências da guerra e a necessidade urgente de proteção e justiça para as vítimas. O que você pensa sobre o papel da comunidade internacional nessas questões? Compartilhe sua opinião nos comentários!