11 agosto, 2025
segunda-feira, 11 agosto, 2025

ONU diz que plano de Israel para controlar Gaza é uma ‘escalada perigosa’ que pode levar a nova calamidade 

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ONU Avisa sobre Gaza

Em uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU, um dos representantes mais influentes da organização elevou o tom ao discutir o plano de Israel para controlar Gaza. O secretário-geral, António Guterres, alertou que essa iniciativa representa uma “escalada perigosa”, com o potencial de precipitar uma nova calamidade na região. O Brasil, entre outras nações, uniu-se a esse clamor, manifestando preocupação com o aumento alarmante de mortes e deslocamentos forçados.

Miroslav Jenca, secretário-geral adjunto da ONU, sublinhou que a implementação desses planos por parte de Israel poderia provocar uma catástrofe ainda mais grave em Gaza, com consequências que transcendem fronteiras. O embaixador da Eslovênia na ONU, Samuel Zbogar, também expressou inquietude, indicando que a estratégia de Israel não garante o retorno seguro dos reféns e pode intensificar a crise humanitária já crítica.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, veio em defesa do plano, alegando que seria “a melhor forma de acabar com a guerra”. Ele enfatizou que o intuito não é a ocupação de Gaza. Em contrapartida, o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, denunciou a intensificação das ações israelenses, afirmando que tais medidas desconsideram a vontade da comunidade internacional.

O governo brasileiro expressou seu descontentamento, pedindo a retirada das tropas e um cessar-fogo permanente, além da urgente entrada de ajuda humanitária na região. Aproximadamente 20 países, incluindo Egito e Arábia Saudita, qualificaram a proposta israelense como uma violação do direito internacional.

Desde o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, a guerra resultou em um número devastador de vítimas: 1.219 israelenses e 61.369 habitantes de Gaza perderam suas vidas, destacando a gravidade da situação. A deterioração contínua levanta sérias preocupações sobre a estabilidade regional e a proteção dos civis.

Como essa situação impacta suas perspectivas sobre a paz na região? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe deste debate crucial.

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