A OpenAI, conhecida pelo ChatGPT, está abrindo novos caminhos na indústria cinematográfica, provando que a inteligência artificial pode revolucionar a produção de filmes. O grande objetivo? Criar um longa-metragem de animação que seja mais rápido e acessível, demonstrando o potencial da IA generativa.
Em 2024, o filme “Critterz” deve estrear nos cinemas, contando a história de criaturas da floresta que embarcam em uma aventura após a chegada de um estranho à vila. Com um orçamento ambicioso de apenas US$ 30 milhões, a obra visa desmistificar a ideia de que animações necessitam de investimentos exorbitantes.
Chad Nelson, criador do projeto, começou sua jornada desenvolvendo personagens com a ferramenta DALL-E, da OpenAI. Após o lançamento de sua curta-metragem em 2023, a startup o escalou para coordenar a integração entre tecnologia e artistas, estabelecendo parcerias com produtoras em Londres e Los Angeles com o objetivo de lançar o filme no famoso Festival de Cannes.
Com um enfoque inovador, a equipe pretende utilizar a IA para não apenas gerar esboços, mas também para escalar vozes de atores humanos, otimizando o processo de produção. Apesar das polêmicas em torno do uso da tecnologia, a OpenAI está confiante de que “Critterz” poderá mudar a percepção sobre o papel da IA em Hollywood.
O caminho, no entanto, não está livre de obstáculos. Gigantes do setor, como Disney e Netflix, também estão explorando a integração da IA em suas produções, mas ainda enfrentam desafios relacionados a direitos autorais e preocupações sindicais. A Disney, por exemplo, processou empresas de IA por alegações de cópias de personagens, destacando as tensões existentes.
Apesar dessas preocupações, a OpenAI acredita que a aceitação de “Critterz” poderá abrir novas fronteiras para a utilização da IA no cinema. Ao reduzir os custos de produção, a tecnologia pode não apenas viabilizar histórias inovadoras, mas também aumentar a quantidade de conteúdo disponível ao público.
Você pode conferir o curta-metragem aqui:
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