23 agosto, 2025
sábado, 23 agosto, 2025

Operação ‘Martelo da Meia-Noite’: veja os 4 passos do ataque dos EUA contra o Irã

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Operação Martelo da Meia-Noite - Ataque dos EUA ao Irã

A Operação Martelo da Meia-Noite, codinome dado pelos Estados Unidos, revela um ataque estratégico meticulosamente brotado das sombras do sigilo. As instalações nucleares do Irã em Fordow, Isfahan e Natanz foram os alvos de uma ofensiva devastadora, cuja execução foi mantida sob estrita confidencialidade. O general Dan Caine, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas americanas, destacou que apenas um pequeno círculo em Washington conhecia os pormenores do plano, que resultou em danos severos às instalações. Este ataque se deu após um período de tentativas diplomáticas de Donald Trump para renegociar o acordo nuclear, rompido em 2018, levando à decisão de optar pela força militar.

Com a clara intenção de neutralizar uma ameaça percebida, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, enfatizou que o ataque buscava defender os interesses nacionais dos Estados Unidos e não visava uma mudança de regime no Irã. Essa ação provocou um debate entre figuras do movimento conservador “MAGA”, que se preocuparam com a contradição à promessas eleitorais de evitar novas guerras no Oriente Médio.

Em uma coletiva de imprensa, o general Caine detalhou a magnitude da operação, que mobilizou mais de 125 aeronaves, incluindo os renomados bombardeiros furtivos B-2 Spirit e um submarino com mísseis guiados. O ataque começou na madrugada de 21 para 22 de setembro, quando os B-2 decolaram da base de Whiteman em Missouri. A operação não só demonstrou a capacidade estratégica do Exército americano, mas também provocou um questionamento sobre as defesas iranianas, já que os caças do país aparentemente não reagiram ao ataque.

Os B-2, com sua habilidade de voar longas distâncias sem reabastecimento, atuaram com incrível precisão. Distrações cuidadosamente elaboradas permitiram que parte da frota se deslocasse para o oeste sobre o Pacífico, enquanto a unidade principal seguia em direção ao leste, garantindo o elemento surpresa. Durante a missão, os sistemas de mísseis iranianos não foram capazes de detectar os bombardeiros.

As armas utilizadas neste ataque destacam o avanço tecnológico dos Estados Unidos. Os B-2 lançaram bombas GBU-57, um penetrador massivo de artilharia projetado para atingir alvos enterrados a até 60 metros de profundidade, atingindo as infrastuturas nucleares iranianas. Antes do ataque aéreo, um submarino norte-americano disparou mísseis de cruzeiro Tomahawk, conhecidos por sua habilidade de voar a altitudes baixas e em alta velocidade, marcando um poderoso início para a operação.

A Operação Martelo da Meia-Noite não apenas reitera a complexidade das tensões geopolíticas, mas também coloca em evidência o potencial de ações rápidas e eficazes de uma superpotência militar. Queremos saber sua opinião: o uso da força militar é justificável nesta situação? Comente abaixo e compartilhe sua visão sobre os desdobramentos dessa operação histórica.

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