A corrida política na Bahia para 2026 está se moldando de maneira intrigante. Enquanto os petistas desconsideram as pesquisas de opinião, os dados do Instituto Paraná Pesquisas acendem um alerta vital. A grande preocupação de Jerônimo Rodrigues e seus aliados é a possibilidade de que Luiz Inácio Lula da Silva não apresente o mesmo peso como “grande eleitor” que teve em 2022. Este é um elemento crucial para as estratégias da oposição.
Em janeiro de 2022, o time de ACM Neto tinha um objetivo claro: impedir que Lula alcançasse 70% dos votos na Bahia. Compreendendo a configuração da eleição, perceberam que a vitória seria desafiadora. Apesar dos esforços para associar Neto ao bolsonarismo, o resultado surpreendeu, com Jerônimo Rodrigues ascensionando rapidamente e definindo a corrida em primeiro turno.
Para 2026, o cenário é diferente. A crença de que Lula não terá o mesmo apelo eleitoral é uma fonte de esperança para a oposição, que já enfrenta o poder das máquinas federal e estadual. Embora o governo atual de Lula tenha tido uma melhora na percepção pública, a economia será determinante. Preços altos na cesta básica e o acesso a serviços continuam a minar a confiança na renovação do governo federal.
Isso não significa que Lula e Jerônimo não sejam vistos como favoritos na eleição. Eles detêm essa posição, e qualquer candidato que desafiar a dupla será tratado como um azarão. Entretanto, essa responsabilidade de manter a liderança pode ser um fardo, aumentando a pressão sobre as candidaturas que buscam a reeleição. A diminuição do apoio de Lula pode impactar negativamente Jerônimo, dificultando a transferência de votos.
A longo prazo, Jerônimo precisa estabilizar a percepção negativa que ronda o governo federal. No entanto, ele ainda não consegue se estabelecer como um nome forte entre os governantes, ao contrário de seus antecessores, Jaques Wagner e Rui Costa, que rapidamente se firmaram como figuras reconhecidas e respeitadas desde os primeiros anos de mandato.
Ainda há que se considerar a potencial presença de Wagner e Rui como candidatos ao Senado, o que poderia gerar tensões na base aliada. Essa imprevisibilidade, combinada com um governo que não é totalmente bem avaliado na Bahia e com um Lula em declínio, cria um terreno fértil para a oposição. Os dados do Instituto Paraná Pesquisas mostram que, no fundo, a situação pode ser mais favorável a ACM Neto do que aparenta, o que levou a mobilizações rápidas da oposição para comemorar os resultados, apesar das tentativas do petismo de desacreditar essas informações.
E você, o que pensa sobre o futuro político da Bahia? Acha que Lula e Jerônimo conseguirão manter o apoio ou a oposição terá uma chance real em 2026? Deixe seu comentário!