Na noite de segunda-feira (22), o rapper Mauro Davi Nepomuceno, conhecido como Oruam, chocou seus seguidores ao relatar uma imponente abordagem da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro em sua residência, no bairro do Joá, Zona Oeste da capital fluminense. Em uma série de vídeos publicados nas redes sociais, Oruam descreveu a tensa situação em que mais de 20 viaturas cercaram sua casa.
Durante a abordagem, Oruam não hesitou em pedir apoio de amigos que estavam na área. “Quem tiver de moto no Joá, me ajuda, eles estão aqui na minha porta às 23h da noite”, clamou, demonstrando a urgência e a preocupação diante da ação policial.
Um nome reconhecido na ação foi o do delegado Moysés Santana, responsável pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e que já havia conduzido a prisão do artista em fevereiro deste ano. A presença do delegado, aliado ao clima tenso, elevou a gravidade do momento.
Nos vídeos subsequentes, Oruam intensificou sua indignação, desafiando os agentes com declarações contundentes. “Eu quero ver vocês me pegarem aqui dentro do Complexo. Não vai me pegar! Vai tomar no c*. Eu sou filho do Marcinho, seus filhos da p*t*”, referindo-se a Marcinho da VP, uma figura notoriamente associada ao tráfico de drogas na região do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.
Esse episódio não apenas revela a tensão das relações entre artistas e as forças de segurança, mas também destaca a audácia de Oruam em enfrentar a adversidade com fervor. A luta por justiça e compreensão nas comunidades carentes segue como um tema essencial e pulsante nas narrativas contemporâneas.
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