Na efervescente cena do rap brasileiro, um nome ganhou destaque e agora enfrenta um momento decisivo: Oruam, ou Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, de 25 anos. Recentemente, ele foi classificado com alto grau de periculosidade ao se apresentar na Cidade da Polícia, na zona norte do Rio de Janeiro. Segundo a ‘Folha de S.Paulo’, Oruam figura no segundo nível de uma escala que abrange quatro graus de periculosidade. Apesar das alegações, sua prisão foi mantida pela Justiça após audiência de custódia.
A defesa do rapper optou por não apresentar interpelações, afirmando que tais solicitações devem ser direcionadas ao juiz responsável. O artista, por sua vez, negou qualquer ação de agressão ou tratamento cruel por parte da polícia, alegando que uma escoriação na palma de sua mão foi resultado de uma fuga durante a abordagem policial.
Após sua detenção, Oruam foi transferido para Bangu 3, um presídio notoriamente conhecido por abrigar membros do Comando Vermelho, incluindo presos da geração de Marcinho VP, pai do rapper e figura proeminente dentro da facção criminosa. O tipo de ambiente em que Oruam se encontra é emblemático de uma longa batalha por identidade e sobrevivência.
Chegou ao local acompanhado da mãe, do irmão e de dois advogados. Ao sair do carro na Cidade da Polícia, ele dirigiu palavras de amor e gratidão a seus fãs: “Só pedir desculpa mesmo. Dizer que eu amo muito meus fãs. Eu vou dar volta por cima, tropa. Estou com Deus e tá tranquilão. Sou forte!” Sua resiliência em meio a adversidades ressoa entre aqueles que o apoiam.
A conexão emocional de Oruam com seu público é palpável, e a situação do rapper se torna um microcosmo de desafios enfrentados por muitos na sociedade. Durante a abordagem policial em sua casa, localizada no bairro do Joá, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, houve alegações de violação de direitos. Fernanda Valença, noiva de Oruam, revelou que os policiais não tinham autorização para entrar e que a operação foi marcada por violência, incluindo ameaças à sua cachorra.
Enquanto Oruam navega por essa tormenta, suas palavras e a luta pela verdade reverberam. O tempo dirá como sua história se desenrolará. O que você pensa sobre essa situação? Compartilhe sua opinião e junte-se à conversa!