18 agosto, 2025
segunda-feira, 18 agosto, 2025

Os filhotes da presa ferida reagem ao cerco das aves de rapina

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Na última semana, Carlos e Eduardo, conhecidos como Zero Dois e Zero Três, levantaram uma polêmica ao afirmarem, de maneira contundente, que certos governadores da direita estão agindo como “ratos”, tentando se apropriar do legado de seu pai, Jair Bolsonaro, de forma oportunista. Essa declaração, postada por Carlos em suas redes sociais, rapidamente ganhou eco quando Eduardo a compartilhou, sinalizando uma união de vozes e intenções.

Carlos não hesitou ao expor sua crítica: “Esses governadores não merecem ser levados a sério. Falam muito sobre indulto e buscam resolver questões, mas se escondem atrás da tal ‘prudência’”. O tom da mensagem se intensificou ao afirmar que esses líderes estão mais preocupados com seus próprios projetos e as demandas do mercado do que com o povo. Para ele, essa postura revela um caráter desumano e até canalha.

O recado deixou claro: “Todos vocês se comportam como ratos, sacrificando o povo em nome do poder. Gritam por mudanças, mas na verdade, não entregam uma verdadeira liderança.” Segundo Carlos, a tentativa de se alinhar ao legado bolsonarista é nada mais do que uma atitude vergonhosa, e ele não poupou críticas às práticas políticas que observa.

É notório o poder que Bolsonaro exerce sobre seus filhos. As manifestações de Carlos e Eduardo são indiscutivelmente influenciadas por ele, enquanto Flávio, o mais contido dos irmãos, permanece em silêncio, provavelmente seguindo a orientação de seu pai para se manter à margem. Em momentos de tensão, sua calma estrategicamente posicionada faz com que ele se torne a figura mais confiável para negociações futuras.

Quando Carlos dispara suas críticas, a quem se refere? Os governadores como Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Ratinho Júnior são alvos implícitos, todos com planos para as eleições de 2026. A relação deles com o governo atual está longe de ser amistosa; mesmo assim, esses líderes se mostram como aves de rapina em busca do que resta de um legado em deterioração.

A dinâmica política torna-se cada vez mais complexa, pois os filhotes da “presa ferida” – o legado de Bolsonaro – não desejam se tornar órfãos. Eles têm seus próprios interesses a proteger e, como tal, a tensão entre as diferentes facções da direita tende a crescer. O futuro das relações no cenário político depende, agora, de ações e reações que determinarão se esses laços se fortalecerão ou se romperão completamente.

E você, o que pensa sobre a relação entre os herdeiros de Bolsonaro e os governadores atuais? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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