Em uma forte manifestação contra as ações cibernéticas da Rússia, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) emitiu um comunicado contundente. A aliança condena veementemente as atividades maliciosas que, segundo ela, representam uma séria ameaça à segurança de seus membros. A declaração reflete a solidariedade entre países como Estônia, França, Reino Unido e Estados Unidos, que recentemente atribuíram ataques cibernéticos a serviços de inteligência militar russos.
No comunicado, a Otan ressalta que, em 2024, Alemanha e República Checa também identificaram atividades do grupo de hackers APT 28, vinculado ao GRU — o serviço secreto militar da Rússia. Esse grupo tem como alvos entidades governamentais e infraestrutura crítica em diversas nações aliadas, incluindo a Romênia. Tais ações evidenciam como as ameaças cibernéticas se tornaram uma ferramenta central na estratégia da Rússia para desestabilizar os países da Otan, especialmente em meio à sua agressão não provocada contra a Ucrânia.
A aliança militar exige que Moscou encerre suas operações desestabilizadoras e critica o desprezo da Rússia pelo marco das Nações Unidas que rege o comportamento responsável no ciberespaço. Em resposta a esses desafios, a Otan está investindo em defesas robustas, incluindo o recém-inaugurado Centro Integrado de Defesa Cibernética. A aliança está pronta para responder a ataques de maneira coordenada com seus parceiros internacionais, como a União Europeia, respeitando sempre o direito internacional.
Com essa postura firme, a Otan reafirma seu compromisso com a segurança coletiva, alertando o mundo sobre as implicações das atividades cibernéticas russas e a necessidade de uma resposta unida e eficaz. O que você pensa sobre a atuação da Otan nesse cenário? Compartilhe suas ideias nos comentários!