Segundo a aliança, o número de violações graves do espaço aéreo europeu cresceu em setembro, incluindo incursões de aviões de guerra russos
Foto de JOHN THYS / AFP
Um soldado patrulha do lado de fora do prédio onde são realizadas as reuniões da cúpula de dois dias dos Chefes de Estado e de Governo da OTAN, em Haia, em 24 de junho de 2025. (Foto de JOHN THYS / AFP)
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) intensificou a vigilância aérea no Mar Báltico e reforçou as defesas aéreas da Dinamarca, com apoio de França, Alemanha e Suécia, após uma série de incidentes envolvendo drones próximos a aeroportos e bases militares do país. As medidas ocorrem às vésperas de duas cúpulas em Copenhague nesta semana. Segundo a aliança, o número de violações graves do espaço aéreo europeu cresceu em setembro, incluindo incursões de aviões de guerra russos. Apesar disso, há divergências entre os aliados sobre como reagir: enquanto a Polônia defende o uso de força letal contra intrusões, outros países consideram essa opção apenas como último recurso.
Autoridades europeias avaliam que a Rússia pode estar testando a Otan, observando suas reações a incursões feitas por drones de baixo custo, que representam um desafio operacional e financeiro para os aliados. Após um incidente semelhante ocorrido na Polônia, a Otan lançou a operação Eastern Sentry, com participação do Reino Unido e envio adicional de sistemas de defesa aérea. A mobilização, no entanto, levanta preocupações sobre a redução da disponibilidade desses equipamentos para a Ucrânia, que depende do apoio ocidental em meio à guerra contra a Rússia.
*Com informações do Estadão Conteúdo