Ao longo de sua vida, às vezes, as escolhas de um familiar podem nos surpreender. Este é o caso de Rodrigo Otávio Saliba Rizieri, pai da advogada Bruna Calland Cerqueira Rizieri, presa por tráfico de drogas em Brasília. O envolvimento de Rodrigo com o sistema prisional remonta aos recentes eventos de 8 de janeiro de 2023, quando grupos radicais invadiram as sedes dos Três Poderes.
Bruna, graduada em Direito pelo UniCeub, foi detida durante a Operação Wolf da Polícia Civil do DF, no último sábado. O que deveria ser uma nova fase em sua carreira transformou-se em uma triste realidade ao se descobrir que ela usava brindes elaborados em impressoras 3D para seduzir jovens a experimentarem drogas sintéticas e cocaína.
O apartamento onde Bruna atuava como distribuidora de entorpecentes, localizado em uma área nobre do Sudoeste, exibia um cenário sombrio. Durante a operação, foram encontrados 11 envelopes e uma pedra de cocaína, evidências que mostram a gravidade da situação. O imóvel não era apenas um ponto de venda, mas também oferecia um serviço de entrega para a vizinhança.
Além de Bruna, foi detido Henrique Sampaio da Silva, de 39 anos, que já possuía um histórico criminal de cinco passagens por tráfico. A ambos, o Tribunal de Justiça do DF converteria suas prisões em preventivas, dando início a um capítulo obscuro nas vidas deles.
Durante a audiência, Bruna revelou desafios pessoais, como bipolaridade, ansiedade e depressão, além de admitir o uso excessivo de cocaína. Esses fatores podem ter contribuído para sua descida no abismo das drogas, levantando questionamentos sobre o papel que o ambiente familiar pode ter desempenhado em sua vida.
Rodrigo, por sua vez, fazia parte de um grupo de mais de 700 detidos que, após as manifestações de janeiro, enfrentaram acusações sérias, como terrorismo e associação criminosa. Levaram-no ao complexo prisional, onde, assim como sua filha, ele também vive a sombra das suas escolhas ruins.
Histórias como a de Bruna e Rodrigo nos fazem refletir sobre as consequências das ações individuais e coletivas. Você já parou para pensar como as decisões da sua família influenciam sua vida? Compartilhe sua opinião nos comentários!