4 novembro, 2025
terça-feira, 4 novembro, 2025

Pai luta na Justiça pela guarda da filha, dada como morta pela mãe

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Floriel Pires Maciel, um auxiliar de construção de 24 anos, transformou sua vida em uma luta pela verdade e pela paternidade. Após a separação da ex-companheira, ele se viu envolvido em um emaranhado de mentiras que culminou na entrega de sua filha à adoção, sem seu conhecimento. A jornada dolorosa começou quando a madre alegou que a criança havia falecido logo após o nascimento, em fevereiro de 2023.

Com uma história marcada por desconfiança e desespero, Floriel decidiu contestar as alegações da ex. Após descobrir que a menina estava viva, ele enfrentou uma batalha judicial pelo reconhecimento da paternidade e pela guarda da criança, que atualmente tem 2 anos e 8 meses. A dor da falsa comunicação de morte e a privação do convívio paterno tornaram-se sua realidade diária.

Durante uma tentativa de reconciliação com a mãe do seu primogênito, Floriel ficou sabendo que estava prestes a ter outro filho. Inicialmente, ela afirmou que a criança era dele, mas logo mudou de versão. Após o parto, veio a notícia devastadora: a filha estaria morta. No entanto, o destino rapidamente revelou a verdade. Floriel encontrou a filha nos braços do companheiro da prima da ex e, a partir desse momento, sua vida virou um verdadeiro thriller.

“Foi quando caiu a minha ficha. Entrei em desespero e enviei mensagem para a minha ex pedindo o atestado de óbito da criança. Ela disse que havia jogado fora e eu acionei a Polícia Militar e o Conselho Tutelar na mesma hora”, relata Floriel.

A polícia, ao intervir, revelou que a criança estava bem e havia sido entregue à adoção por razões que a mãe alegou serem decorrentes de depressão pós-parto. Essa descoberta levou Floriel a um exame de DNA, que confirmou sua paternidade. No entanto, o resultado que deveria trazer alívio criou novos obstáculos: a sua luta por visibilidade e o direito de convivência eram transformados em visitas controladas que duravam apenas três horas por semana.

A situação se complicou ainda mais, pois o Conselho Tutelar e o Centro de Referência em Assistência Social admitiram não ter recursos para supervisionar as visitas, dificultando o fortalecimento do vínculo entre Floriel e sua filha. Assim, ele se vê preso em um sistema que parece falhar em proteger os direitos de um pai que apenas busca sua criança.

“Estou há mais de dois anos aguardando por essa decisão. O que eu mais desejo é ter meus filhos comigo. Que a Justiça seja feita”, desabafa Floriel, revelando a angústia que a situação trouxe à sua saúde mental.

Enquanto isso, a defesa do pai registral, que também foi arrastado para esse tumulto, enfatizou a importância do bem-estar da criança, alegando que os conflitos deveriam ser resolvidos de forma amigável e pacífica. O processo, no entanto, continua em segredo de Justiça, envolvendo uma complexa teia de emoções e direitos.

Floriel, determinado a ver sua filha crescer ao seu lado, não desiste. Uma nova audiência de conciliação está marcada, e ele espera que a verdade prevaleça. Essa narrativa de amor, desilusão e luta por justiça ecoa a condição de muitos pais que enfrentam desafios adversos em busca de seus filhos.

E você, o que pensa sobre essa situação? Já passou por algo similar ou conhece alguém que tenha enfrentado desafios na paternidade? Compartilhe sua história nos comentários e vamos juntos trazer mais visibilidade para essa causa.

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