
O Palmeiras respirou aliviado ao chegar a um acordo com o Al-Sadd, do Catar, encerrando uma disputa que poderia custar cerca de R$ 31 milhões ao clube. A ação era movida pela equipe catariana devido à alegação de não cumprimento de um pré-contrato pelo técnico Abel Ferreira. Os palmeirenses propuseram alterações no contrato de Giovani, o jovem meia-atacante vendido ao Al-Sadd em junho de 2023, como parte do acordo.
Antes do acordo, o Al-Sadd exigia uma compensação de 5 milhões de euros por se sentir lesado. A solução encontrada elimina a cláusula que obrigava o club a adquirir mais 25% dos direitos econômicos de Giovani, caso certas metas fossem atingidas. Com isso, o Al-Sadd não precisará fazer um novo desembolso financeiro, enquanto o Palmeiras mantém sua participação de 50% nos direitos do jogador.
Em relação ao pré-contrato, ele foi assinado em 15 de novembro de 2023, durante um intervalo no calendário do Brasileirão. O Al-Sadd planejava que Abel assumisse o time no final de dezembro, quando o Palmeiras estava em período de férias. Na época, houve especulações sobre as negociações, mas o entorno do treinador manteve silêncio sobre o assunto.
Abel Ferreira mencionou o tema publicamente apenas em maio de 2024, após um jogo contra o Botafogo-SP pela Copa do Brasil. Seus comentários foram enigmáticos: “Vamos ver, não falo mais sobre o assunto. Só há uma verdade, vocês têm de escolher o que querem dizer”, deixando no ar a complexidade das negociações.
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