Na vibrante arena política brasileira, o papel do deputado baiano Paulo Azi tornou-se central na investigação que envolve a deputada federal Carla Zambelli. Recentemente presa na Itália e condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal por sua participação na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça, Zambelli agora enfrenta um processo de cassação de seu mandato na Câmara dos Deputados, uma trama que promete reviravoltas.
A representação nº 2/25, que questiona a legitimidade de Zambelli para permanecer no cargo, está em trâmite na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ). Sob a liderança do deputado Paulo Azi, o colegiado já começou a dar os primeiros passos rumo à apuração dos fatos. O legislativo não apenas destacará a importância do devido processo legal, mas também assegurará que a ampla defesa da deputada seja respeitada.
Azi designou o deputado Diego Garcia como relator do caso. Juntos, traçaram um plano de diligências para a coletânea de provas e a oitiva de testemunhas, incluindo nomes como Walter Delgatti Neto e o general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, além da própria Zambelli, que prestará depoimento por videoconferência. “Queremos garantir o contraditório e seguir os ritos regimentais”, afirmou Azi, destacando seu compromisso com a transparência.
As datas dessas oitivas serão anunciadas em breve, e a CCJ já decidiu não realizar uma audiência de confrontação entre as testemunhas, uma decisão que, segundo eles, está de acordo com o regimento interno. Uma vez concluídas as oitivas, o relator terá um prazo de cinco sessões para elaborar seu parecer, que, se aprovado, será levado ao plenário da Câmara. A votação final definirá o futuro político de Zambelli, em conformidade com o artigo 240 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
Esta investigação é um reflexo da tensão política em curso e do papel vital que cada parlamentar desempenha nas decisões que moldam o Brasil. O que você pensa sobre o desenrolar dessa situação? Comente e compartilhe suas insights!