
Em uma ação contundente, o presidente do Paraguai, Santiago Peña, rotulou o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital como “organizações terroristas internacionais”. Este anúncio, feito por meio de um decreto publicado no dia 31 de agosto, reflete a seriedade da luta contra o crime organizado no país, especialmente após a megaoperação policial no Rio de Janeiro, que resultou em pelo menos 121 mortes relacionadas ao Comando Vermelho.
O decreto, datado de 30 de agosto, resulta de um “monitoramento permanente” realizado pelo Conselho de Defesa Nacional do Paraguai. Sob a liderança de Peña, o conselho, que inclui representantes dos ministérios do Interior, Defesa e Relações Exteriores, identificou características operacionais que definem essas quadrilhas como verdadeiras organizações terroristas internacionais.
O documento destaca que tanto o Comando Vermelho quanto o Primeiro Comando da Capital estão ativamente presentes no Paraguai, expandindo o alcance de suas atividades ilegais dentro do território nacional. Essa declaração se alinha com a postura do governo paraguaio, que, em agosto, já havia classificado o Cartel de los Soles como uma organização terrorista internacional, vinculado ao governo da Venezuela.
Este movimento não é isolado. Em abril de 2023, o governo de Peña também classificou a Guarda Revolucionária Islâmica e o Hamas como organizações terroristas, aumentando o cerco contra entidades que ameaçam a segurança nacional. Anteriormente, sob a presidência de Mario Abdo Benítez, o Paraguai já havia rotulado milícias armadas como Hezbollah, Al Qaeda e Estado Islâmico como terroristas.
Essa série de declarações evidencia um compromisso firme do Paraguai em enfrentar o crescente problema do crime organizado e suas intersecções com o terrorismo internacional. Como um observador das mudanças na segurança do continente, como você vê esses novos posicionamentos do governo paraguaio? Compartilhe sua opinião nos comentários!