Após uma eliminação inesperada nas simples em Wimbledon, Beatriz Haddad Maia se viu em uma situação inusitada nas duplas. Sua parceira, a alemã Laura Siegemund, decidiu priorizar sua campanha individual, que surpreendentemente a levou às quartas de final do torneio. Assim, Bia teve que abandonar a disputa nas oitavas, onde enfrentariam a dupla cabeça de chave número oito, formada por Veronika Kudermetova e Elise Mertens. A decisão não traz apenas uma frustração esportiva, mas também impactos econômicos e profissionais, uma vez que Bia e Laura estão na sétima posição do ranking da temporada, lutando por uma vaga no WTA Finals, evento que reúne as melhores tenistas do ano.
Nos últimos dois anos, Bia e Laura construíram uma parceria sólida, conquistando títulos e vice-campeonatos. Recentemente, brilharam ao vencer o WTA 250 de Nottingham. A expectativa era alta em Londres, onde já tinham acumulado duas vitórias. Enquanto isso, Laura vive um momento incomum em sua carreira aos 37 anos, alcançando as quartas de final em Wimbledon, repetindo seu sucesso em Roland Garros em 2020. Agora, enfrentará a número 1 do mundo, a belarussa Aryna Sabalenka.
Sem a presença de Bia, o Brasil agora se vê representado apenas por Luisa Stefani nas duplas femininas. Ao lado da húngara Timea Babos, Luisa alcançou as quartas de final ao vencer as favoritas Lyudmyla Kichenok e Ellen Perez. Essa é uma oportunidade de igualar sua melhor campanha na grama inglesa, que já havia conseguido anteriormente com a parceira francesa Caroline Garcia. Luisa também atingiu essa fase em duas edições do US Open, em 2021 e 2023.
Em seu próximo desafio, Luisa e Timea encararão as principais candidatas ao título, a checa Katerina Siniakova e a americana Taylor Townsend, que lideram o ranking de duplas da WTA. Já no torneio masculino, Marcelo Demoliner e Guido Andreozzi foram eliminados, enquanto Marcelo Melo e Rafael Matos seguem na competição. A luta por títulos e a busca por realizações pessoais seguem intensas em Wimbledon.
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