O Parlamento do Irã tomou uma decisão contundente em meio ao crescente tensionamento geopolítico: solicitou o fechamento do estreito de Ormuz, um dos mais importantes corredores de trânsito de petróleo do mundo, responsável por 20% do comércio global dessa commodity. Essa proposta ainda precisa da aprovação do Conselho Supremo de Segurança Nacional, que inclui altos funcionários, como o presidente Masoud Pezeshkian e representantes do líder supremo.
A tensão aumentou consideravelmente após os bombardeios realizados pelos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã. O general Esmaeil Kousari, membro do Comitê de Segurança do Parlamento, afirmou que “alcançamos um consenso” sobre a necessidade de bloquear esse estratégico estreito, embora não tenha ficado claro se o apoio era unânime entre todos os parlamentares.
A repercussão imediata dessa situação já se fazia sentir nos mercados. Desde sexta-feira (20), o preço do petróleo disparou, com um aumento de 8%. O barril Brent subiu de US$ 69,36 para US$ 78,74, enquanto o WTI, referência nos EUA, foi de US$ 66,64 para US$ 73,88. O estreito de Ormuz, com apenas 33 km de largura e canais de navegação que mal permitem a passagem de grandes navios, é vital para o transporte de petróleo e gás. A 5ª Frota da Marinha americana, baseada no Bahrein, monitoriza a região, buscando garantir a segurança das rotas comerciais.
Escalando ainda mais o conflito, Israel intensificou os ataques contra alvos iranianos. Desde o dia 13, mísseis e drones foram disparados contra locais estratégicos, resultando em numerosas perdas, tanto militares quanto civis. Com cerca de 430 mortos e 3.500 feridos no Irã, enquanto que Israel registrou 24 fatalidades, a situação se torna crítica, afetando a estabilidade na região e colocando o mundo em alerta.
Agora, resta saber qual será o desfecho das tensões e que medidas efetivas serão tomadas. Você pode compartilhar suas opiniões e previsões sobre os próximos passos dessa crise nos comentários abaixo.