
Na tarde do dia 25 de agosto, o influenciador e jornalista Paulo Figueiredo compartilhou suas opiniões em uma entrevista ao Contexto Metrópoles, onde detalhou estratégias para aplicar as sanções da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes, membro do STF. Para Figueiredo, o objetivo é claro: transformar a vida pessoal do ministro em um verdadeiro desafio.
“Estamos determinados a ampliar a aplicação da Lei Magnitsky, garantindo que Alexandre de Moraes enfrente sérias consequências. Não deixaremos nenhuma brecha para esse pseudo-juiz violador de direitos humanos operando livremente”, afirmou. Ele acredita que as sanções devem ser rigorosas a ponto de restringir completamente as atividades do ministro nas redes sociais e até mesmo o acesso a dispositivos considerados essenciais.
Figueiredo acrescentou que a estratégia se estende a grandes cadeias de hotéis e companhias aéreas, impossibilitando que Moraes se hospede em locais ou viaje com empresas americanas. “Estamos focados em assegurar que ele não tenha nenhuma possibilidade de continuar sua vida normalmente, inclusive em aspectos tão cotidianos como se hospedar ou viajar”, detalhou.
Recentemente, Moraes discursou em um evento do Lide, uma organização que possui vínculos nos EUA, o que, segundo Figueiredo, mostra a importância da aplicação da lei, embora reconheça que isso requer tempo e esforço significativos.
O jornalista também mencionou um trabalho paralelo para identificar familiares e colaboradores de Moraes que possam estar contribuindo financeiramente para ele. “Essas pessoas também são potenciais alvos de sanções. Quanto mais longe chegarmos com esta aplicação, mais efetivas serão as consequências para seus apoiadores”, afirmou Figueiredo.
Paulo Figueiredo, 41 anos, é filho do ex-presidente e general João Figueiredo e atualmente reside na Flórida. Com uma presença marcante nas redes sociais, ele se consolidou como figura central em uma recente crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, mantendo laços próximos com o deputado federal Eduardo Bolsonaro e com autoridades ligadas ao governo de Donald Trump.
Entretanto, Figueiredo não está isento de polêmicas. Em fevereiro, ele foi alvo de uma denúncia do Procurador-Geral da República, que o acusa de estar envolvido em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. A PGR alega que ele foi escolhido como porta-voz para mensagens direcionadas a militares e tentou criar uma narrativa de coesão entre os membros do Exército em favor da intervenção armada.
Mesmo com a recente investigação da Polícia Federal, que não resultou em indiciamento, Paulo Figueiredo e outros envolvidos continuam sob vigilância, com a possibilidade de novas acusações a qualquer momento.
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